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Governo de MT apoia mulheres do campo com 15 mil mudas de banana e kits para cultivo irrigado da fruta

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A Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) entregou 15 mil mudas de banana e 20 kits de irrigação para 20 produtoras familiares de São José dos Quatro Marcos. Elas fazem parte de um projeto-piloto que busca garantia de renda para mulheres do campo com o cultivo irrigado de banana.

O projeto Mulheres da Terra, apoiado pelo Governo de Mato Grosso, é desenvolvido no município em parceria com a Associação Mato-grossense das Produtoras da Agricultura Familiar Diversificada (Ampafad), que é a maior associação de mulheres da agricultura familiar de Mato Grosso.

Cada uma das 20 integrantes do projeto disponibiliza um hectare para o cultivo da fruta irrigada, que, nesta primeira etapa, vai totalizar 20 hectares de área cultivada.
Foto: Secom-MT

O projeto começou neste ano, com a instalação dos kits de irrigação há dois meses atrás e, nesta semana, iniciou a distribuição das mudas que o Governo do Estado repassou para beneficiar as produtoras. São 10 mil mudas de banana da terra e 5 mil de banana maçã destinadas pelo Programa MT Produtivo Banana, executado pela Seaf, em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

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O trabalho de fomento à produção contribui para que as famílias permaneçam no campo, de acordo com a presidente da Ampafad, Marilene dos Reis Alves.

“Muitas mulheres estão trabalhando com seus filhos e querem segurá-los no campo. É uma forma de ajudar porque não precisa ir para a cidade e ganhar pouco. No ano que vem será uma quantidade exuberante de banana, além de atender a escola, a Conab, a gente ainda deve conseguir vender uma escala boa ainda para Cuiabá”, afirmou.

Elas executam o maior projeto do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional da Alimentação (PNAE), que fornece produtos para a merenda escolar e programas voltados a ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.

As mulheres beneficiárias foram selecionadas em análises realizadas pelos técnicos da Empaer, da Secretaria Municipal de Fomento, Agropecuária, Indústria e Comércio, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e da diretoria da Ampafad. Os critérios para seleção utilizados foram localização geográfica, qualidade de solo, vocação dos agricultores e disponibilidade permanente de água em reservatórios.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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