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Governo de MT e Conab firmam parceria para garantir melhor estrutura na armazenagem de grãos no estado

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O Governo de Mato Grosso firmou nessa sexta-feira (22.09) uma parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em um evento realizado em Cuiabá, para MT Par administrar um armazém de grãos, em Diamantino. A cerimônia contou com a presença do presidente nacional da Conab, Edegar Pretto. Essa parceria visa ajudar os produtores mato-grossenses que têm dificuldades para estocar a produção.

Agora, o Governo de MT fará uma chamada pública para a seleção de interessados que tenham projetos voltados ao produtor.

O presidente da MT Par, Wener Santos, pontua que atualmente 46% dos produtores não têm onde armazenar a sua produção e essa parceria quer começar a mudar essa realidade do estado que é o maior de grãos do país.

“Essa é uma grande parceria. O armazém de Diamantino tem capacidade para mais de 600 mil sacas e o governador Mauro Mendes pretende, com isso, dar uma solução ao produtor que não tem onde colocar sua soja e o seu milho. Esse é o primeiro passo de um grande sonho, começando pelo município de Diamantino e poderá se estender aos outros armazéns de Mato Grosso”, afirmou Wener.

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O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que Mato Grosso produz cada vez mais e que o intuito da Companhia é garantir uma estrutura de armazenagem cada vez mais potente.

“Quero agradecer ao Governo de Mato Grosso em ter essa disposição para realizar essa parceria com a Conab, porque com esse armazém de Diamantino, vamos potencializar o seu uso. A Conab também está fazendo um chamamento público para credenciar outros armazéns e terceiros para aumentar a nossa capacidade estática. Tenho certeza que essa parceria será de muito sucesso”, disse.

De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho e algodão. Em 2022, a produção do estado gerou R$ 174,8 bilhões, contudo não existem armazéns suficientes para atender toda essa demanda. Por isso, o Governo de Mato Grosso está fazendo esse projeto com a Conab para viabilizar esses armazéns aos produtores.

A superintendente regional da Conab em Mato Grosso, Francielle Tonietti, ressaltou também a expectativa para novas parcerias.

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“A Conab está cedendo esse imóvel para que a MT Par faça benfeitorias para receber produtos da agricultura familiar da região de Diamantino. Assim, esperamos que essa parceria se estenda para outras regiões do estado e que seja muito positiva para todos”, pontuou Francielle.

A assinatura da parceira entre o Governo de Mato Grosso e Conab foi realizada pela diretora Administrativa, Financeira e de Fiscalização da Conab, Rosa Neide, e pelo diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos.

“Entendemos que Mato Grosso é o celeiro da produção de grãos do Brasil. É o nosso estado que ajuda a matar a fome do mundo, por isso precisamos incentivar que a agricultura familiar tenha mais estruturas para produção. Essa parceria entre a Conab e o Governo de Mato Grosso vai render bons frutos”, finalizou Rosa Neide.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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