MATO GROSSO
Governo de MT entrega cestas básicas a famílias de reeducandos e egressos do Sistema Penitenciário
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio das Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e de Assistência Social e Cidadania (Setasc), entregou na manhã desta terça-feira (19.04) 170 cestas básicas para reeducandos e egressos do Sistema Penitenciário e familiares de Cuiabá.
A seleção dos beneficiados foi realizada pela equipe do Escritório Social da Fundação Nova Chance (Funac), nos casos de pessoas enquadradas em situação de vulnerabilidade. Além disso, cada família também recebeu um kit de higiene e cobertores.
Representando a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, a assessora especial da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF), Julieta Domingues, enfatizou que o Governo do Estado preza por cada um dos beneficiados e que a ação deverá ser expandida em breve.
“Estamos aqui para reforçar que ninguém está sozinho. Por meio da primeira-dama nós trouxemos cestas, kits e cobertores como ajuda, para que possa dar ao menos um conforto, um alimento para toda família. Nós não vamos desistir. O Governo de Mato Grosso acredita em cada um que está aqui hoje”, declarou.
O presidente da Funac, Winkler de Freitas Teles, destacou a importância da ação social e que em breve mais famílias receberão os kits. Além disso, ele apontou que existem quatro valores importantes para o processo de ressocialização que são: trabalho, estudo, religião e a família.
“Sem o apoio do Governo do Estado e de todos os servidores da Funac nada disso seria possível. Esse trabalho aqui hoje vai ajudar muitas famílias que passam por momentos complicados e muitas vezes não possuem condições financeiras de pôr um alimento à mesa. É um momento de gratidão e agradecimento”, afirmou.
A diretora executiva do Escritório Social, Beatriz Fátima Dziobat, explicou um pouco do papel do trabalho oferecido aos egressos do Sistema Prisional. “Nós estamos aqui para ajudar a todos que precisam. O Escritório Social é uma ferramenta para acolher todos aqueles que mais precisam para resgatar a dignidade, emitindo documentação, encaminhando para o mercado de trabalho, enfim, sendo um braço de apoio com uma rede de técnicos capacitados”.
A aposentada Francineide Seixas Pereira foi uma das beneficiadas e agradeceu pela cesta. “Só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade. Essa cesta vai me ajudar muito em casa, principalmente agora que estou morando com as minhas netas. É sempre bom poder contar com pessoas dispostas em ajudar”.
Sobre a Funac
A Funac atua há 12 anos com disponibilização de serviços em prol da reinserção social de pessoas que estão em privação de liberdade. A instituição também é a responsável por firmar parcerias com outras instituições estaduais e federais, empresas privadas e com a sociedade civil, para oferecer cursos de qualificação com a finalidade de profissionalizar e inserir os recuperandos no mercado de trabalho durante e após o cumprimento da pena.
Dentre as ações pertinentes à Funac está a reinserção na sociedade dos cidadãos que cumprem pena judicial, proporcionar educação e qualificação aos recuperandos do Sistema Penitenciário, inserir os reeducandos e egressos no mercado de trabalho, dar assistência familiar aos detentos, dentre outras.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO14 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS14 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS14 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama