MATO GROSSO
Governo de MT entrega instrumentos musicais para 45 escolas estaduais
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso entregou nessa quarta-feira (04.10) kits com instrumentos de sopros e percussão para bandas de 45 escolas da rede estadual de ensino, em um evento realizado na Escola Estadual Souza Bandeira, em Cuiabá. O investimento é feito no âmbito do projeto Educarte, no qual desde 2019, início da atual gestão, o Estado já aplicou mais de R$ 2,1 milhões, contemplando 102 escolas.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que as diretrizes da educação com o Educarte caminham juntas e se complementam no ensino, com ações pedagógicas voltadas para arte, música e comunicação.
“A música está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do ser humano e, em sala de aula, se torna um componente que gera um grande diferencial, tanto nos resultados pedagógicos quanto no psicossocial dos estudantes”, afirmou.
Para o secretário, ensinar música e formar bandas nas escolas exercitam a criatividade das crianças. “Experimentamos resultados nos aspectos cognitivos e criativos que nossas crianças e jovens vão ter durante todas as suas vidas”.
Segundo ele, em 2024, devem ser ampliadas a adesão das escolas ao Educarte e, consequentemente, ampliar o número de bandas.
A professora e maestrina da banda da Escola Estadual Souza Bandeira, Jill Margarete, destacou que o kit com quatro trompetes, quatro trombones, uma trompa de marcha, um euphonium, uma tuba, uma caixa tenor de marcha, um bumbo de marcha e um par de pratos a dois, amplia o potencial da banda. “Temos como oferecer mais vagas na fila dos muitos interessados que já temos. Tudo isso é muito gratificante”, declarou.
O investimento em música nas escolas já tem sido reconhecimento, com premiações. A escola foi premiada na Copa Centro-Oeste de Bandas e Fanfarras de 2023 com o 2º lugar de Baliza e 3º lugar de Corpo Musical.
O alcance educacional e social da criação de uma banda marcial nas unidades escolares, vai além dos muros da escola. Passa a ser patrimônio, também, dos municípios.
“Nossas bandas escolares são presenças marcantes nos desfiles cívicos, comemorações dos aniversários das cidades e também contribuem muito em eventos filantrópicos. Não há como mensurar todo o seu benefício na vida dos estudantes e das escolas, contempladas com o projeto Educarte em banda marcial”, pontuou Alex Teixeira, coordenador do Educarte na Seduc-MT.
Educação 10 Anos
O investimento do Governo do Estado que leva arte, música e comunicação como conteúdo complementar às práticas pedagógicas envolve duas políticas educacionais do Plano Educação 10 Anos: Projetos Pedagógicos Integrados, desenvolvido pela Secretaria-Adjunta de Gestão Educacional (SAGE), e a Política de Bem-Estar Escolar, ligada à Secretaria-Adjunta de Gestão Regional (SAGR).
No total, o plano é formado por 30 políticas educacionais e mais de 150 ações em andamento desde 2019 e que objetivam colocar a educação pública estadual entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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