MATO GROSSO
Governo de MT entrega mais uma nova escola com investimento de R$ 5,4 milhões
MATO GROSSO
A nova unidade atenderá, em três turnos, cerca de 1.300 estudantes do 7º ao 8º ano do Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É mais uma escola entregue com o padrão de qualidade definido pelo governo desde 2019”, comemora Alan Porto.
O espaço conta com 36 ambientes amplos e com mobiliários totalmente novos. São 18 salas de aula com acessibilidade aos chromebooks e smart TVs, sala de multimídia, quadra poliesportiva e demais instalações administrativas, biblioteca, cozinha, refeitório e sanitários.
“Além de uma estrutura moderna e funcional, termos uma série de vantagens por trás da tecnologia na educação, internet de alta velocidade e um olhar que antecipa o futuro para os nossos estudantes”, destaca o secretário, referindo-se à conectividade em todos os ambientes.
A escola ainda conta com um inovador sistema de segurança para prevenção de pânico e incêndio e novidadem que atendem, ainda, as necessidades de quase 90 profissionais da educação que vão auxiliar na gestão do sistema educacional, entre eles servidores administrativos, professores, secretários, coordenadores e diretor escolar.
Esta vai ser a terceira escola estadual entregue pela Seduc desde o início de 2023. No dia 3 de fevereiro foram inaugurados os prédios das Escolas Técnicas Estaduais de Primavera do Leste e Água Boa, onde já estão em funcionamento, no período diurno, a Escola Estadual Militar Tiradentes 2° Sgt PM Weliton Pereira Duarte e a Escola Estadual Militar Tiradentes 3º Sgt PM Justino Pinheiro dos Santos , respectivamente. Cada unidade tem capacidade para receber até 1,4 mil alunos e recebeu investimento de R$ 14 milhões. Outras 31 novas escolas seguem em obras em todas as regiões do Estado.
Respeito à história
Embora o prédio da Escola Estadual Evangélica Assembleia de Deus, a ser entregue nesta sexta-feira, seja totalmente novo, a escola existe há 36 anos. A unidade foi criada pelo Decreto nº 2.126 de 22 de julho de 1986 e reconhecida pelo decreto nº 2.943 de 12/03/2004.
A manutenção do nome da escola, de acordo com o secretário de Educação, Alan Porto, se dá em respeito à história da instituição e da própria comunidade local. O nome foi idealizado pelo pastor Walter dos Santos, que sempre teve uma visão inovadora da educação como objeto de desenvolvimento humano.
“A exemplo da gestão compartilhada que já acontece entre a Seduc-MT e as escolas confessionais, ligadas à Igreja Católica, mantivemos essa parceria em Barra do Bugres, na qual o novo prédio da escola foi construído em um terreno pertencente à Igreja Assembleia de Deus”, explica.
O funcionamento da unidade se deu em termo de comodato por um período de cinco anos, e a escola é mantida com recursos dos governos estadual e federal. Já o seu uso é administrado pelo Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar. “Diante de todos os esforços realizados, os resultados estão bastante evidentes, pois a escola tem se destacado tanto em eventos esportivos quanto em competições de conhecimentos. Isso mostra que essa parceria está dando certo”, finaliza Alan Porto.
Estrutura educacional
Barra do Bugres faz parte da Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo Tangará da Serra, que, incluindo a E.E. Evangélica Assembleia de Deus, conta 10 escolas estaduais, sendo cinco delas na área urbana, uma unidade indígena (E.E. Jula Paré, a 1ª escola de tempo integral indígena de MT), uma escola quilombola de tempo integral e três escolas do campo. Ao todo, a rede estadual atende no município 3.616 estudantes matriculados em 2023.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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