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Governo de MT firma pacto federativo com União e Estados para combate aos incêndios no Pantanal e Amazônia

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O Governo de Mato Grosso firmou um pacto interfederativo com o Governo Federal, Mato Grosso do Sul e Estados da Amazônia Legal para o combate aos incêndios florestais no Pantanal e na Amazônia.

“O meio ambiente é um tema que precisa ter a união entre os Poderes. Nosso desafio em Mato Grosso é manter o equilíbrio entre produção e preservação, e estamos conseguindo fazer isso. Este pacto chega para somar ainda mais com a preservação do meio ambiente destes biomas tão importantes em Mato Grosso”, afirmou o vice-governador Otaviano Pivetta.

O pacto foi assinado nesta quarta-feira (05.06), durante um evento no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em Brasília (DF), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva.

O documento destaca que as previsões climáticas apontam para um grande período de estiagem em 2024. Por este motivo, se torna importante a união de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia junto ao Governo Federal.

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“Com este pacto, reafirmamos o nosso trabalho colaborativo em prol do combate aos incêndios florestais na Amazônia e Pantanal, como estratégia de enfrentamento das mudanças climáticas. A nossa união, com certeza, nos dará um resultado diferente para este momento tão crítico”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

O documento ainda estabelece uma série de ações, como a definição de áreas prioritárias para preservação e combate de incêndios; elaboração de Plano de Ação de Gestão e Manejo Integrado do Fogo; compartilhamento de recursos e equipamentos; além de ações de monitoramento.

“A assinatura deste pacto reforça as ações já em execução pelo Governo de Mato Grosso. Somente neste ano, estamos destinando R$ 74,5 milhões para o combate de incêndios florestais e desmatamento. Este recurso garante atuação plena da Sema e Corpo de Bombeiros”, explicou a secretária.

Neste ano, os principais recursos destinados pelo Governo do Estado estão concentrados nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, que terão investimento de R$ 30,9 milhões, para locação de quatro aviões e contratação de 150 brigadistas, entre outras ações.

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Período proibitivo

O período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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