MATO GROSSO
Governo de MT inaugura Centro de Inteligência do Gefron e investimentos na fronteira passam de R$ 50 milhões
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O Centro de Inteligência do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em Cáceres (225 km de Cuiabá), foi inaugurado nesta sexta-feira (22.09) pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), junto com o início das obras de reforma e melhoria dos postos do Limão e Avião Caído, em Porto Esperidião (326 km), para reforçar a atuação contra os crimes de fronteira.
Nessas três obras estão sendo investidos R$ 4,7 milhões em infraestrutura para a prevenção e repressão ao tráfico de drogas e outros crimes nos mais de 900 quilômetros de fronteira (seca e molhada), de Mato Grosso com a Bolívia.
De 2019 até agora, o Estado já investiu R$ 50 milhões em obras, veículos e armamentos para dar suporte e modernizar a atuação do Gefron, conforme levantamento da Sesp-MT.
“Podemos afirmar que hoje temos a unidade de fronteira que é referência para o país, com viaturas potentes, tecnologia de ponta e armamentos de primeiríssima qualidade”, disse o coordenador do Gefron, tenente-coronel Manoel Bugalho Neto.
De acordo com Bugalho, os fuzis Sig Sauer e as pistolas Glock utilizados pelos policiais, adquiridos nos últimos dois anos pelo Governo do Estado, são as melhores e mais utilizadas pelas forças policiais no mundo.
Os investimentos possibilitam aos policiais desenvolver um trabalho de excelência e apresentar resultados significativos. Entre 2019 e 2022, as ações do Gefron deram um prejuízo de mais de R$ 1,5 bilhão ao crime organizado, com a apreensão de droga, aeronaves, veículos e armas ligadas ao tráfico de droga. Nesse período, apontam os dados da Sesp-MT, foram apreendidas 37,8 toneladas de drogas, especialmente pasta base, cocaína e maconha.
O secretário-adjunto de Integração Operacional, o coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, destacou os recordes de apreensões de entorpecentes em Mato Grosso e os investimentos feitos na segurança pública pela atual gestão.
“O Gefron vem batendo todos os recordes de apreensão de drogas, reflexo do comprometimento, da credibilidade, dos esforços e do que vivemos nos últimos anos com o governador Mauro Mendes. Nunca se teve tantos recursos na Segurança Pública de Mato Grosso, e não só na fronteira, mas também nas operações da Polícia Judiciária Civil, do Sistema Penal, do Sistema Socioeducativo e do Ciopaer“, afirma.
O Centro de Inteligência inaugurado hoje possui 500 metros quadrados para abrigar equipamentos e acomodar as equipes do Gefron. A obra custou R$ 1,5 milhão e é resultado da parceria do Governo do Estado com outros poderes, como Judiciário, Ministério Público, Receita Federal, conselhos comunitários de segurança de municípios de fronteira e entidades privadas.
Ainda nesta sexta-feira aconteceu a 1ª Jornada de Inteligência de Fronteira, um evento exclusivo para membros da Comunidade de Inteligência dos órgãos da Segurança Pública. Participaram do evento o secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, a secretária de Assistência Social e Cidadania, coronel PM Grasielle Paes Bugalho, a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias, o promotor de justiça coordenador do CSI MPMT, Mauro Zaque de Jesus, a secretária-adjunta de Justiça, Lenice Silva dos Santos Barbosa, o comandante do 6º Comando Regional da PM, coronel Ottoni Cezar Castro Soares, a delegada chefe da Polícia Federal do município, Mayla Akemi Kawazoi, o presidente do Conseg de Cáceres, Richard Rodrigues da Silva, e o presidente da Feconseg, Danilo Moraes.
Fonte: Governo MT – MT


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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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