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Governo de MT inaugura Escola Técnica Estadual em Matupá após retomar obra que ficou parada por 10 anos

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O Governo de Mato Grosso inaugura nesta sexta-feira (05.07), às 10h, a primeira Escola Técnica Estadual em Matupá. A obra, que ficou paralisada por mais de 10 anos, foi retomada em 2019 após nova licitação realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

A unidade recebeu investimento de mais de R$ 17 milhões com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para atender cursos técnicos e formação profissional.

Com capacidade para cerca de 1,5 mil alunos, nos períodos matutino, vespertino e noturno, a escola faz parte de uma das oito escolas padrão, lançadas pelo Governo Federal, em parceria com o Governo de Mato Grosso, no ano de 2010.

Atualmente a unidade conta com duas turmas nos cursos de Agricultura e outras duas de Logística, que são ofertados concomitantemente ao Ensino Médio. A escola também alocará turmas da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) dos cursos superiores de Logística e Mecânica de Precisão.

“Estamos já com as portas abertas, recebendo inclusive os alunos da Escola Estadual Jardim das Flores, na escola de Matupá, onde teremos vários cursos na área da capacitação e qualificação profissional, para que, desta forma, o povo deste município passe a ter cada vez mais oportunidades no mercado de trabalho”, pontuou o secretário da Seciteci, Allan Kardec.

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A estrutura possui dois pavimentos divididos em 11 laboratórios profissionalizantes, laboratório especial, 12 salas de aula, auditório com 148 lugares, biblioteca, refeitório, centro de convivência, ginásio poliesportivo coberto, área administrativa e estacionamento.

Serviço:
Entrega da Escola Técnica Estadual de Matupá
Data: sexta-feira (05.07), às 10h
Local: ETE Matupá – Avenida Central – ZE 006 – Matupá/MT

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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