MATO GROSSO
Governo de MT inicia ações de combate aos incêndios florestais; “Estamos em alerta 24h por dia”, afirma comandante
MATO GROSSO
“Contamos com uma sala de situação, centralizada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), onde os especialistas estarão monitorando e acionando os bombeiros para combater o fogo. Nesse período, contamos também com o reforço dos instrumentos de respostas, distribuídos em todo Estado”, destacou o comandante-geral adjunto e chefe de Estado Maior, coronel Ricardo Costa, durante a cerimônia de lançamento da fase.
“O uso irregular do fogo é um crime ambiental. Qualquer cidadão que for identificado, será penalizado. A partir de 1º de julho, vamos ficar em alerta 24 horas por dia, monitorando in loco e nas salas de situação espalhadas pelo Estado os focos de calor, a fim de combater os incêndios florestais e proteger a fauna e flora mato-grossense”, afirmou o comandante do BEA, tenente-coronel Marco Aires.
As ações de combate aos crimes ambientais em 2023 recebem o investimento de R$ 77,4 milhões, dos quais cerca de R$ 38 milhões são destinados exclusivamente para o combate ao fogo. O montante permite a contratação temporária de brigadistas, locação de quatro aeronaves, custeio das operações de respostas e fiscalização em campo, bem como a aquisição de equipamentos permanentes, consumo e serviços necessários às equipes.
“Ano a ano a gestão Mauro Mendes tem investido significativamente no combate de crimes ambientais. Nós, que estamos na linha de frente desse trabalho, precisamos reconhecer que conseguimos melhorar nossa capacidade de combate ao fogo devido aos investimentos que esse Governo tem feito. Investimos muito em tecnologia para que possamos monitorar os incêndios florestais desde o início, evitando que se tornem um evento de grandes proporções”, observou o secretário executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alex Marega, que também é presidente do Comitê Estadual de Gestão do Fogo.
POTIF
O Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais (POTIF) prevê a implantação de 81 instrumentos de resposta, composto por 25 unidades do Corpo de Bombeiros, 29 Brigadas Estaduais Mistas, 17 Brigadas Municipais Mistas, sete Bases Descentralizadas Bombeiro Militar e quatro Equipes de Intervenção e Apoio Operacional.
Os instrumentos de resposta serão distribuídos em 60 municípios de Mato Grosso, conforme um estudo dos focos de calor monitorados via satélite pelas equipes dos Comandos Regionais e Batalhão de Emergências Ambientais, subordinadas à Diretoria Operacional.
Período proibitivo
A Fase de Resposta é realizada durante todo o período proibitivo do uso do fogo em todo o território mato-grossense. O período se inicia neste sábado (1º.07) e se estende até o próximo dia 31 de outubro, conforme o decreto nº 259/2023.
O decreto declara situação de emergência ambiental entre maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios, e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.
Conforme o documento, foram consideradas as condições climáticas do período, com previsão de estiagem, altas temperaturas, umidade relativa do ar baixa e intensos ventos, que favorecem ocorrências de incêndios florestais.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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