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Governo de MT investe mais de R$ 103 milhões em obras e ações em Campos de Júlio

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O município de Campos de Júlio (565 km de Cuiabá), na Região Oeste do Estado, já recebeu mais de R$ 103,1 milhões em investimentos do Governo de Mato Grosso, entre obras e ações realizadas desde o início da gestão.

Só de investimentos para a melhoria da infraestrutura da região são R$ 97,5 milhões, dos quais R$ 44 milhões foram empregados para a execução de 50,8 quilômetros de asfaltamento da MT-388, que liga o município à Nova Lacerda e à usina Alcomat.

Outra parte do montante é usada para a manutenção e recuperação de rodovias não asfaltadas, executada por meio de convênio com a Prefeitura de Campos de Júlio.

“A MT-388 é uma rodovia extremamente importante para o desenvolvimento da Região Oeste, que liga Campos de Júlio até a Usina da Alcomat. É uma obra que beneficia os moradores da região, os estudantes, os pequenos produtores, garantindo o direito de ir e vir”, destacou o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

O governador Mauro Mendes também assinou, neste mês de maio, convênio de R$ 3 milhões para a construção de 200 unidades habitacionais no município, a ser executado em parceria com a MT Par, e assina nesta semana mais R$ 49,6 milhões em convênios, sendo um de R$ 42,1 milhões para asfaltamento da rodovia conhecida por Linha Cabaçu, e outros R$ 7,5 milhões para manutenção de asfalto em ruas e avenidas do município. As obras serão realizadas de forma descentralizada, pela prefeitura.

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Educação Uma das prioridades do Governo, a Educação também recebeu R$ 1,5 milhão para reforma e ampliação da Escola Estadual Angelina Franciscon Mazutti – obra que será executada pela prefeitura. Já outros R$ 200 mil foram repassados para que os professores da rede estadual comprassem computadores para as aulas online durante a pandemia da covid-19, bem como para ajuda de custo para a contratação de serviço de internet. O valor ainda inclui entregas de mobiliários e aparelhos de ar condicionado.

Mais investimentos

Atento às necessidades da população e, diante da dificuldade econômica provocada pela crise sanitária, o Governo de Mato Grosso também já entregou mais de 3,2 mil cestas básicas para atender às famílias de Campos de Júlio.

Por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), ainda foram distribuídos cobertores e mais de 1 mil filtros de barro, a fim de garantir que a população mais vulnerável tenha acesso à água filtrada. Também foi feita transferência de renda, por meio dos programas assistenciais do governo, para mais de 112 famílias de baixa renda do município.

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A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, ressalta que a garantia da segurança alimentar, sobretudo durante a pandemia, foi um pedido prioritário do governador Mauro Mendes e da primeira-dama, Virginia Mendes.

“A distribuição de cestas básicas, cobertores, filtros de água, marmitas e cartões de transferência de renda foram maneiras encontradas para amenizar o sofrimento dos mais vulneráveis, principalmente no período de pandemia, mas, além da assistência, a Setasc ainda atua na qualificação profissional para que essas pessoas tenham condições para enfrentar o mercado de trabalho”, pontua.

O Governo ainda destinou R$ 80 mil para eventos culturais no município e autorizou empréstimo de R$ 20 mil para o comércio local. Também foi entregue uma caminhonete nova, ao custo de R$ 231 mil, para as atividades de fiscalização do Indea no município.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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