MATO GROSSO
Governo de MT investe R$ 10 milhões na modernização do Hospital Regional de Rondonópolis
MATO GROSSO
O bombeiro militar Avalone Santos da Silva, 47 anos, de Cuiabá, ficou internado 37 dias na unidade de saúde. Ele estava em operação na cidade de Guiratinga e teve complicações ocasionadas por uma cirurgia realizada no apêndice dias antes. Apesar da dor que sentia, Avalone conta que sua estadia no hospital foi atenuada pelo bom atendimento que teve e pela estrutura do local.
“Tive um atendimento excepcional, fora de série. Todos do corpo clínico, enfermeiros e técnicos de enfermagem, recepcionistas e outros profissionais me trataram com muito respeito. Além da melhoria no atendimento, percebi também que o lugar está com mais conforto, mais salubridade e moderno”, destaca o paciente.
Para a paciente Marlene Ferreira Lima, 54 anos, de Rondonópolis, este tipo de melhoria estrutural e de atendimento é o que a região precisava. “Vim fazer uma cirurgia de vesícula no hospital e o atendimento é incomparável. Essa reforma e os serviços ofertados aqui é tudo que nossa região precisa”, pontua Marlene.

Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT
Nos últimos quatro anos, o Hospital Regional de Rondonópolis passou por diversas melhorias, como reforma da sala administrativa, coordenação, nutrição, isolamento, diretoria e enfermarias. Na unidade, foram ampliadas novas enfermarias e refeitórios, além de realizadas melhorias no repouso médico, no posto médico, Núcleo Interno de Regulação, na casa de gás, área da caixa d’água, no banheiro feminino e masculino da emergência e no local de entrada da ambulância.
“O hospital é referência para 19 municípios da região sul do estado. A gestão trabalha para que os pacientes dessas cidades tenham um atendimento de alta complexidade com eficiência. Conforme sempre é reforçado pelo governador Mauro Mendes, a atual gestão investe na reforma e modernização de todas as unidades de saúde, além de também investir na capacitação dos nossos profissionais”, informou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Estão em andamento as manutenções e melhorias no almoxarifado da unidade, na recepção do ambulatório, nas enfermarias, nos postos de enfermagem, no repouso feminino e masculino da clínica médica, na UTI, sala de repouso da hemodiálise, sala da pediatria, na Central de Material Esterilizado e no centro cirúrgico.

As melhorias contribuirão para um atendimento de mais qualidade para cerca de 600 mil habitantes da região, sendo eles dos municípios de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Paranatinga, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.
O hospital dispõe de 143 leitos, sendo 93 clínicos, 30 de UTI e 20 de emergência. A unidade atende as especialidades de ortopedia, cirurgia geral, bucomaxilo, urologia, otorrinolarinogolia, vascular, neurolocirurgia, oftalmologia, cardiologia, pediatria, cirurgia pediátrica, infectologia e nefrologia.

A secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da SES, Mayara Galvão, explica que a continuidade da obra não interfere no atendimento aos pacientes, que continuam os tratamentos no local e, sempre que necessário, podem ser realocados dentro da própria unidade hospitalar. “Nossas equipes estão empenhadas na conclusão da obra e trabalham com atenção para não prejudicar os serviços ofertadas no hospital”, diz Mayara.
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MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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