Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Governo de MT investe R$ 115 milhões e melhora infraestrutura das escolas de Cuiabá

Publicados

MATO GROSSO


O Governo de Mato Grosso já investiu em três anos R$ 115 milhões na construção e reforma de escolas estaduais em Cuiabá. Foram entregues escolas novas, com qualidade igual a de escolas particulares, entre construção e reformas de unidades, além de investimentos em melhorias de outras unidades, como climatização das salas de aula e aquisição de material didático para alunos e professores, entre outros investimentos.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, observa que os investimentos proporcionaram um ambiente agradável e estimulante para o aprendizado dos alunos. “Priorizamos oferecer estruturas dignas aos alunos e profissionais da educação, para que possam contribuir com o aprimoramento do conhecimento”, disse.

Até o final de 2022, o governo irá investir cerca de R$ 700 milhões na infraestrutura escolar da rede estadual e as 64 unidades de Cuiabá serão beneficiadas. O montante é 49% maior do que os investimentos realizados em 2021, quando foram destinados R$ 469 milhões.

No bairro Pedra 90, a nova Escola Estadual Mário de Castro foi entregue em 2021, com investimento de R$ 7,8 milhões e estrutura de qualidade igual a dos melhores colégios particulares.

Os 1.700 alunos matriculados contam com 17 salas de aula, laboratórios de física e química, sala do Profissão 4.0, sala de professores, sala de reuniões, secretaria, coordenação e diretoria. O prédio ainda possui uma ampla cozinha, refeitório e uma quadra poliesportiva de modelo referência, com vestiários feminino e masculino.

Além da nova escola, o governo também entregou reformas gerais em unidades dos bairros Coophema e Residencial Itamarati: as Escolas Hermelinda Figueiredo, que era conhecida como ‘escola de lata’ e Clêinia Rosalina Souza, respectivamente. Foram investidos cerca de R$ 5 milhões nas duas obras. Também passaram por melhorias as escolas Santos Dumont, Salim Felício e Padre Firmo.

Leia Também:  Campanha do Indea para atualização de estoque de rebanho é prorrogada

“Para se ter uma ideia da revolução, a escola Hermelinda que chegou a ser destaque nacional, chamada de ‘escola de lata’, foi totalmente transformada e ganhou salas de aulas climatizadas, refeitório e quadra poliesportiva”, destacou o secretário de Educação.

Quando se trata de infraestrutura, as melhorias vão além de paredes, segundo Alan Porto, e inclui itens como o fornecimento de água, energia elétrica, manutenção e limpeza dos ambientes, salas de aulas confortáveis com mobiliários adequados e de boa qualidade, sanitários, cozinha e refeitório, passando por locais de convivência (pátios, parques e brinquedoteca).

“Durante mais de uma década, a infraestrutura escolar da Capital ficou relegada ao abandono. Na gestão do governador Mauro Mendes, os investimentos ocorreram de forma significativa tanto na construção quanto nas reformas de escolas e quadras poliesportivas. Hoje, com as escolas mais atrativas, é melhor para estudantes, professores e toda a comunidade. Isso influencia positivamente no processo de aprendizagem”, analisou o gestor.

Alan Porto frisou ainda a importância de espaços de apoio didáticos, entre eles, bibliotecas, laboratórios, quadras poliesportivas, salas de professores, coordenadores e diretores, secretarias e almoxarifados. Toda a melhoria ainda passou por aquisição de equipamentos e materiais didático-pedagógicos, como computadores com acesso à internet e demais insumos tecnológicos.

“É importante destacar que mudamos a realidade da educação no Estado, retirando todos os contêineres que eram usados como sala de aula pela gestão anterior, mas ainda há escolas necessitando de reformas, refeitórios e outras benfeitorias”, acrescentou o secretário.

Leia Também:  Polícia Militar prende homem por tráfico de drogas e apreende mais de quatro quilos de maconha

Mobiliários e internet

Entre os anos de 2021 e 2022, foram entregues 820 aparelhos de ar-condicionado para 53 unidades escolares de Cuiabá, 8.430 conjuntos escolares, para 55 escolas e outros 153 conjuntos para refeitórios (mesas com 8 assentos cada uma), para 15 escolas que ainda não possuíam refeitório. Entre todos os mobiliários disponibilizados pelo Governo de Mato Grosso neste período, somaram-se 11,7 mil itens.

Além desses investimentos, as escolas da rede estadual da Capital recebem regularmente o recurso descentralizado, que passou de R$ 30 mil para R$ 100 mil por determinação do governador Mauro Mendes. Só em 2022, as 64 escolas de Cuiabá irão receber R$ 6,4 milhões do recurso descentralizado. O montante é destinado para investimento em situação eventual ou emergencial de cada unidade.

Há, ainda, o PDE Infraestrutura para subsidiar investimentos em conectividade ou pequenas intervenções na infraestrutura. O repasse anual do PDE varia entre R$55 mil e R$95 mil por escola, dependendo da classificação por tamanho (pequena, média ou grande escola).

“Esses recursos repassados diretamente às escolas reduzem o tempo entre as demandas e as soluções. O gestor de cada unidade tem autonomia para decidir onde aplicar. Tudo com agilidade, autonomia e transparência”, finalizou Alan Porto.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Publicados

em

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

Leia Também:  Deputados tentam alterar Lei da Pesca e propõe transporte com NF, em MT

O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

Leia Também:  Operação Mamom mira agiota que emprestava dinheiro com juros de 20% ao mês e cobrava vítimas na Justiça

Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA