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Governo de MT investe R$ 4,8 milhões na construção de Escola Estadual Militar em Rondonópolis

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), concluiu as obras de construção da Escola Estadual Militar Tiradentes Major PM Ernestino Verissimo da Silva, em Rondonópolis. A unidade deve ser entregue oficialmente no dia 31 de março e foram investidos R$ 4.802.492,44, com recursos do programa Mais MT.

A estrutura conta com 12 salas de aula, refeitório, vestiário e quadra poliesportiva, banheiros, cozinha, além de adequações na acessibilidade, instalações de segurança, prevenção e combate a incêndio, instalações elétricas, instalações hidrossanitárias, drenagem e Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA). O pórtico também foi padronizado.

“A implementação das escolas militares é feita por decreto, assim como ocorreu no caso da Ernestino Veríssimo. A gente percebe o nível de importância dessas escolas por conta da busca dos estudantes e ocupação total de salas que antes eram ociosas. As famílias aprovam este formato, os alunos gostam e sempre tem alguém procurando por vaga”, destacou o professor e técnico da coordenadoria de escolas militares, Felipe Nascimento.

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Localizada no bairro Jardim Maria Tereza, a unidade atende 1.106 mil alunos divididos em 17 turmas no período matutino e 17 turmas no período vespertino. A unidade escolar oferta o ensino médio e fundamental.

“Os alunos chegaram a ficar um tempo em um espaço locado até que pudessem vir para o prédio novo em novembro do ano passado. Aqui a estrutura é ótima, tem um bom espaço para os alunos e aumentou muito a procura para fazer o seletivo para ingressar na escola”, relatou o diretor da escola, tenente PM Mário Roberto de Souza.

Atualmente no município de Rondonópolis há outras duas escolas militares, sendo uma gerida pelo Corpo de Bombeiros (Escola Estadual Militar Dom Pedro II André Antônio Maggi), e uma cívico militar (Escola Estadual Stela Maris Valeriano da Silva). Em Mato Grosso tem 21 escolas militares e 3 unidades escolares do tipo cívico-militar, que aderiram ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado em 2019, e que são conduzidas pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Defesa.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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