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Governo de MT melhora infraestrutura de Colniza e fortalece saúde, educação e agricultura familiar

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Entre as ações estão a construção de asfalto novo, recuperação de trechos de três rodovias estaduais e a entrega de 11 pontes de concreto

Em Colniza, o Governo de Mato Grosso melhora a infraestrutura, a saúde, educação e apoia a população do campo, com investimentos de R$ 358,6 milhões. O aporte financeiro garante a qualidade de vida dos moradores da região e facilita o acesso ao município, com a construção de asfalto nas estradas e pontes de concreto.

Infraestrutura

A maior parte dos investimentos está concentrada na infraestrutura, com um total de R$ 332,8 milhões destinados a diversas obras. Entre elas, destacam-se 50,8 km de asfalto novo construído na MT-418; a implantação de 51,6 km de asfalto na MT-170; a construção de 11 pontes de concreto na MT-418; o asfaltamento e drenagem em avenidas do município; a manutenção de 176 km de estrada na MT-206 e a entrega de 1,9 mil lâmpadas de LED para iluminação pública.

Agricultura familiar

Para apoiar os agricultores familiares, principalmente a produção de café, a qual o município lidera em Mato Grosso, foram destinados R$ 7,9 milhões. Dentre as iniciativas, estão a entrega de equipamentos agrícolas, como motoniveladoras e tratores, além de mudas de cacau e café; máquinas beneficiadoras de café; caixas de apicultura; resfriadores de leite, e a doação de 60 toneladas de calcário.

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Educação

A educação também recebeu um investimento significativo de R$ 7,3 milhões. Algumas das principais ações incluem a entrega de cinco ônibus para transporte escolar, que somam R$ 1,8 milhão; a entrega de 645 Chromebooks para escolas estaduais e a construção de quadra poliesportiva na Escola Estadual Bernardino Gomes de Luz.

Saúde

Na área da saúde, o investimento totalizou R$ 4,5 milhões, com destaque para a reforma e ampliação do Pronto Atendimento do Hospital Municipal; destinados de recursos para a compra de um ônibus para a Secretaria de Saúde e de três ambulâncias.

Assistência social

Na assistência social são aplicados R$ 2,6 milhões em assistência social, incluindo a transferência de renda para famílias atendidas pelos programas SER Família e SER Família Inclusivo, no valor de R$ 1,4 milhão; a entrega de 7.800 cestas de alimentos; e a qualificação profissional de trabalhadores.

Esporte, cultura e lazer

Foi destinado R$ 1,2 milhão ao esporte, cultura e lazer para ações como investimentos em cultura, e a destinação de recursos para a compra de equipamentos para academias ao ar livre.

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Outros investimentos

Outros investimentos somam R$ 2,1 milhões, incluindo a entrega de escrituras definitivas para moradores e a reforma de calçadas.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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