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Governo de MT moderniza sala que homenageia ex-governador Garcia Neto

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O Governo de Mato Grosso entregou a modernização, na manhã desta segunda-feira (07.02), da sala de reunião Governador Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, que homenageia o falecido governador José Garcia Neto, chefe do Executivo de 1975 a 1978.

A solenidade contou com a presença do governador Mauro Mendes, dos secretários de Estado e presidentes de autarquias/empresas públicas e de familiares de José Garcia Neto, como a ex-primeira-dama Maria Lygia Garcia.

A sala de reunião passou por um processo de manutenção e modernização, com a correção das deficiências que existiam no local. Foi feita a troca de revestimentos de piso, parede e forro, além de outros ajustes para deixar o espaço mais produtivo às reuniões de trabalho.

“O governador Garcia Neto deixou marcas importantes na história do nosso estado. Foi um governador que transcendeu a sua própria realidade e deixou uma grande contribuição. Essa homenagem iniciou com o governador Blairo Maggi, que denominou essa sala de trabalho, e hoje nós estamos modernizando ela”, afirmou o governador Mauro Mendes.

O chefe do Executivo lembrou que a modernização dos espaços públicos estaduais tem ocorrido na sede das secretarias, delegacias, órgãos, sistema prisional, escolas e em muitos ambientes em todas as regiões do estado.

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“Temos modernizado muitos dos nossos equipamentos públicos para que possamos prestar um serviço com qualidade à população”, relatou.

A ex-primeira-dama Maria Lygia lembrou da trajetória de Garcia Neto na defesa dos interesses da população mato-grossense.

“Fui companheira de um homem que amei e admirei por 63 anos, e que lutou muito por Mato Grosso. Nosso estado está indo para frente e vamos chegar um dia a um Mato Grosso estado-solução, como ele dizia. Agradeço ao governador Mauro Mendes pela velocidade com que age para que Mato Grosso chegue mesmo a um Mato Grosso estado-solução”, disse.

Fonte: GOV MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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