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Governo de MT realiza fórum sobre descarte de equipamentos eletrônicos em órgãos públicos

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O Governo de Mato Grosso realiza na próxima sexta-feira (14.10) o I Fórum de Desfazimento do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), Recytec. O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) em parceria com a ONG Programando o Futubro e o Ministério das Comunicações, será realizado das 8h30 às 12h no auditório da Escola Técnica Estadual (ETE) de Cuiabá, no bairro Carumbé.

O encontro tem como objetivo esclarecer aos setores de Patrimônio dos órgãos públicos e instituições privadas sobre a Instrução Normativa n. 5/22 da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), que disciplina o descarte de equipamentos eletrônicos inservíveis no âmbito do poder público.

Localizado na Escola Técnica de Cuiabá, o Recytec foi criado em março de 2022, com o intuito de promover o recondicionamento, a reciclagem, o remanufaturamento e o descarte ambientalmente adequado de equipamentos eletroeletrônicos considerados inservíveis, ou ainda em condições operacionais. Após a limpeza, manutenção e substituição de peças e componentes, os equipamentos devem destinados para o atendimento de projetos de inclusão digital em escolas públicas, bibliotecas, e outras iniciativas de acesso à informação.

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No espaço também são ofertados cursos de formação profissionalizante nas áreas de Informática Intermediária, Robótica e Assistente de Manutenção de Computadores, além do curso Técnico em Informática, ofertados pela ETE.  

“Com o decreto, o Governo do Estado está consolidando uma iniciativa de extrema relevância ambiental e funcional, considerando que 100% dos órgãos públicos sofrem sem encontrar solução para o descarte de equipamentos. O decreto traz solução para as pilhas e pilhas de equipamentos inservíveis estocadas nos órgãos públicos, que não tinham solução jurídica para o descarte, além de contribuir para a preservação ambiental, evitando o descarte indevido. O programa também gera inclusão digital com a doação de equipamentos recondicionados, e ainda contribui com a indústria de recicláveis”, pontua a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Ana Flávia Botelho.    

Além do descarte de equipamentos por órgãos públicos, o cidadão também pode agendar a coleta de eletroeletrônicos pelo telefone (65) 99229-2675, ou efetuar a entrega direto na Escola Técnica.

Fórum de Desfazimento do Programa Recytec

Data: 14 de outubro, sexta-feira

Horário: 8h30 às 12h

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Local: Auditório da Escola Técnica de Cuiabá, localizada na Avenida Gonçalo Antunes de Barros, s/n, bairro Carumbé, em Cuiabá

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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