MATO GROSSO
Governo de MT regulariza bairro Itapajé com entrega de 104 títulos definitivos aos moradores
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso fez a regularização fundiária do bairro Itapajé, em Cuiabá, com a entrega nesta sexta-feira (18.02) de 104 títulos definitivos dos imóveis. Os moradores aguardavam pelo documento há pelo menos 30 anos.
A ação foi realizada pelo Intermat e MT Par, em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). No total, o investimento foi de R$ 9 milhões.
“Hoje é um dia de vitória. Cada morador que receber este título passa a ser o proprietário legal e definitivo, com registro em cartório e número de matrícula. Todo este processo foi realizado de forma totalmente gratuita, conforme determinado pelo governador Mauro Mendes”, declarou o presidente do Intermat, Francisco Serafim Barros.
O morador Izaias Texeira da Guia lembrou que o documento foi uma promessa realizada por muitos gestores, mas somente agora concretizada.
“É emocionante receber o documento da minha casa. Finalmente veio o governador Mauro Mendes para tornar realidade este sonho e entregar o nosso título. Muitos passaram aqui, fizeram promessas, a gente aguardou, mas o documento não veio. Graças a Deus, agora chegou, o terreno é nosso, a casa é nossa. Eu sinto até arrepio de tanta emoção, isso é a realização de um sonho”, declarou.
Com Imóvel escriturado o cidadão é considerado proprietário legal, podendo realizar a venda ou reformar o imóvel.
O presidente da Comissão de Regularização Fundiária de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho, declarou que a ALMT trabalha em parceria com o Governo para “entregar um título com validade jurídica, devidamente registrado em cartório e reconhecendo as famílias como verdadeiras proprietárias”.
Outra beneficiada com o recebimento do título, foi a líder comunitária do bairro Itapajé, Rosemary Rosa Matos. “O meu sentimento é o mesmo que de todos os moradores e se resume em felicidade plena. Estávamos esperando há 30 anos por este documento. Nosso agradecimento a Deus e ao Governo de Mato Grosso”.
O deputado estadual Wilson Santos também participou da entrega dos títulos definitivos aos moradores do Itapajé.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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