MATO GROSSO
Governo de MT vai divulgar pesca esportiva do estado na maior feira do setor na América Latina
MATO GROSSO
No estande de Mato Grosso, a equipe da Adjunta de Turismo, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), preparou algumas ativações para atrair o público.
Além da equipe da Sedec, 45 empresários do setor do turismo também devem apresentar seus produtos e buscar atrair turistas, fechando negociações, especialmente ligadas a pesca esportiva. A feira também tem outros setores como náutica, tiro, camping e mergulho.
Desde a primeira realização, em 2007, a Pesca & Companhia Trade Show surgiu como uma vitrine arquitetada para catalisar e alavancar a expansão do mercado de Esportes Outdoor no Brasil. Lá se reúnem produtores de materiais esportivos, lojistas e distribuidores, englobando um espectro diversificado de segmentos.
Por isso, além de Mato Grosso, os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, São Paulo e Amazonas mostrarão seus diferenciais para atrais os pescadores apaixonados por uma “boa briga” com os peixes.
“A riqueza de espécies nas bacias hidrográficas de Mato Grosso permite que os pescadores consigam exemplares de pintado, piraputanga, pacu, tucunaré, além de dourado, piraras, pirarucu, matrinxãs e piraíbas. Estas são as espécies as mais procuradas pelos pescadores”, explica o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton
Ele destacou também que a participação de Mato Grosso em feiras de turismo é uma das frentes de trabalho mais importantes da Sedec, pois é por meio delas e de eventos similares que novos negócios podem ser promovidos e desenvolvidos, fazendo com que o mercado turístico mato-grossense seja notado.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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