MATO GROSSO
Governo detalha andamento das obras de 4 novos hospitais regionais em MT; um no Nortão
MATO GROSSO
O governo do Estado divulgou, hoje, detalhes do andamento das obras dos quatro novos hospitais regionais que estão construídos em Mato Grosso. As unidades ficam em Alta Floresta, Confresa, Juína e Tangará da Serra, e irão atender casos de média e alta complexidade. O investimento total é de R$ 436 milhões.
Segundo o Governo do Estado, todas as construções estão dentro do cronograma previsto nos contratos e a entrega dos quatro novos hospitais regionais está prevista para o primeiro semestre de 2024.
A primeira obra iniciada foi a do Hospital Regional de Juína, em maio do ano passado, no valor de R$ R$ 106,7 milhões. Já foram executados 10% da construção, com as obras de fundação e execução do muro, montagem de blocos e pilares da armação e execução da laje.
Em seis meses de obra, o Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, com valor estimado em R$ 109,1 milhões, está com 4% dos serviços feitos e em período de execução do canteiro de obras, fundação e execução do muro e montagem e execução das estacas.
Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta (foto), iniciada em 28 de junho de 2022, está 5% realizada. No momento estão sendo executados o canteiro de obras, a fundação e a execução do muro, montagem das estacas e blocos da armação e a fundação da estaca hélice. A obra está orçada em R$ 112,3 mil.
O Hospital Regional de Tangará da Serra está em fase inicial, com a execução da terraplanagem, da rede provisória elétrica, da fundação e execução do muro, da montagem e execução das estacas. O projeto tem investimento estimado de R$ 107,9 milhões.
As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade.
As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
De acordo com a área técnica, a previsão média de conclusão para cada obra é de aproximadamente dois anos após o início da construção.
O Governo também constrói outros dois grandes hospitais em Cuiabá: o Central e o Júlio Muller. Com investimento de R$ 162 milhões, o Hospital Central, cuja construção ficou abandonada por mais de 30 anos, está com 66% da obra executada e terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês.
Já o Júlio Muller tem 58,3 mil metros quadrados de área construída e as obras seguem dentro do cronograma esperado, com 15% do total executado. A unidade hospitalar é construída por meio de convênio do Governo com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em um investimento total de R$ 218 milhões, sendo cada parte responsável por metade do valor.
Redação Só Notícias (foto: assessoria)


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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