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Governo disponibiliza atendimento psicológico para servidores da Segurança Pública

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Pensando no bem-estar e na saúde mental dos servidores, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da Superintendência de Gestão de Pessoas (SUGP), instituiu a Gerência de Saúde e Segurança (GESS) para dar continuidade às ações orientativas, educativas, bem como, atendimento psicossocial aos profissionais da Segurança Pública. 

A coordenadora de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança da Superintendência da Gestão de Pessoas da Sesp, Mônica Rodrigues de Sousa, explica que a GESS é composta por profissionais de psicologia, assistentes sociais, enfermeiro e assistente administrativo. 

Ela ressalta que é disponível atendimento psicológico aos servidores da pasta, sistema penitenciário, socioeducativo, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Fundação Nova Chance (Funac) e Corpo de Bombeiros.

Mônica aponta que o Governo de Mato Grosso instituiu em 2013 a Política de Saúde e Segurança no Trabalho visando reduzir e/ou eliminar os riscos aos quais os servidores possam estar expostos quando da realização das suas atividades. 

A coordenadora destaca que a Sesp vem desenvolvendo ações voltadas a saúde do servidor em consonância a Política Estadual de Saúde e Segurança e ao Programa Nacional de Qualidade de Vida dos Servidores da Segurança Pública que integram o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) do Ministério da Justiça.

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“Tanto é que hoje nós temos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública que regulamenta o incentivo financeiro das ações do Eixo Valorização dos Profissionais de Segurança Pública, na ordem de R$ 7 milhões, que compreende a promoção de ações de valorização e melhoria da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública, nas áreas de atenção biopsicossocial, de saúde e segurança do trabalho, e de valorização profissional”, afirma. 

Os recursos estão sendo empregados em projetos, atividades e ações de pesquisas, diagnósticos, estudos, capacitações, serviços, campanhas, materiais educativos, aquisições de bens, insumos, bem como criação, estruturação, implementação e aperfeiçoamento de unidades, centros ou núcleos.

“Dessa política nacional de valorização profissional, vamos começar a executar o Projeto de Atenção à Saúde Mental, que contempla todas as forças de segurança, como a contratação de serviços psiquiátricos, já em licitação, serviços de psicologia e reestruturar todas as salas de atendimento e academias de musculação das unidades. São conjunto de ações que não são somente o atendimento psicológico, mas para formação e valorização profissional, um trabalho conjunto cuidando da saúde mental e física também”, completa. 

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Atendimento 

Para receber qualquer tipo de atendimento, a gerente de Saúde e Segurança, Chisley Lima da Silva Gimenes orienta que os servidores podem solicitar por meio de encaminhamento de seus supervisores, contato via e-mail gess@sesp.mt.gov.br ou pelos telefones: (65) 3613-5545 – (65) 9 9989-8578. 

Além dos atendimentos individuais também são ofertados atendimentos em grupos, com rodas de conversas online e presencial como instrumento de apoio aos servidores. 

“A GESS busca sistematicamente divulgar suas ações através da elaboração de informativos que são enviados via e-mail, rede social no Instagram, lista de transmissão via WhatsApp para os números de telefone funcionais das unidades, com temáticas na maioria das vezes voltadas para a saúde mental e ao autocuidado do servidor”.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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