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Governo distribui 124 mil testes por antígeno aos 141 municípios de MT

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), distribui 124.310 testes por antígeno para a detecção da Covid-19 aos 141 municípios do Estado. A decisão foi oficializada por meio da Resolução nº 14 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-MT).

Os testes foram fornecidos pelo Ministério da Saúde e serão distribuídos com base no cálculo que leva em consideração a população e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada município. O cálculo utilizado é detalhado em Diário Oficial.

“Essa é uma ação que vai subsidiar a testagem nos municípios e intensificar a detecção da Covid-19. É essencial detectarmos essa doença precocemente e oferecer o acompanhamento médico desde a fase inicial para evitar a contaminação de mais pessoas por meio do isolamento do paciente com Covid-19”, avalia o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Os 10 municípios mais populosos de Mato Grosso deverão receber os seguintes quantitativos: Cuiabá (18.520), Várzea Grande (8.620), Rondonópolis (7.080), Sinop (4.380), Cáceres (3.960), Tangará da Serra (3.160), Sorriso (2.780), Lucas do Rio Verde (2.020), Primavera do Leste (1.880) e Barra do Garças (1.840).

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A SES já adquiriu o total de 350 mil testes por punção e 802 mil testes por antígeno. Até o momento, foram encaminhados para o enfrentamento da pandemia pelo Ministério da Saúde 849.395 testes antígeno e 265.525 testes rápidos de punção.

Confira quanto cada município irá receber.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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