MATO GROSSO
Governo fomenta prática do xadrez como modalidade esportiva em MT
MATO GROSSO
Memória, concentração, planejamento e capacidade de tomar decisões são só alguns dos benefícios de jogar xadrez. O esporte que ajuda a melhorar e desenvolver as funções cerebrais tem um espaço dedicado à modalidade em Cuiabá.
Funcionando desde maio deste ano, o projeto “Xadrez para todos: xeque-mate na pandemia” é um clube de xadrez aberto ao público, que funciona de forma gratuita, de segunda a sábado, das 14h às 20h, no Shopping Goiabeiras, em Cuiabá. O espaço é tanto para enxadristas como para quem deseja aprender a jogar.
“A nossa intenção é ser um espaço de interação e fortalecimento do xadrez em Mato Grosso. E por meio da modalidade, promover saúde e bem estar na vida psicológica de crianças e adolescentes”, ressalta o presidente da Federação Mato-grossense de Xadrez, Cleiton Marino Santana.
O projeto foi selecionado no edital Pontos de Esporte e Lazer, realizado pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), e nasceu com o objetivo de amenizar os efeitos psicológicos da pandemia de Covid-19.
“O xadrez precisava de um espaço como este. É um esporte universal. No mundo inteiro se joga xadrez. É um esporte que desenvolve conexões mentais que ajudam em todas as áreas da vida. Como atleta de judô, eu treinei muito xadrez para me ajudar estrategicamente. É um esporte que todos deveriam fazer e a ideia é massificar, aproveitar e levar o xadrez para o máximo de pessoas”, destaca David Moura, secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel-MT.
O clube de xadrez é aberto para todas as idades e níveis de prática. O espaço conta com instrutores que podem auxiliar na aprendizagem, e os participantes recebem um kit para iniciarem no esporte, contendo um tabuleiro, bloco e caneta, e um livro “Xadrez Básico” que traz os principais conceitos sobre o jogo.
Pontos de Esporte e Lazer
A segunda edição do edital Pontos de Esporte e Lazer, realizado em 2021, selecionou 39 organizações sociais de todo o Estado. Cada instituição recebeu o investimento de R$ 30 mil reais. Para esta edição, o Governo do Estado ampliou os valores e a quantidade de organizações beneficiadas com o prêmio.
Foram selecionadas propostas desenvolvidas em diversos campos, como esporte de inclusão, combate às drogas, cidadania e educação, e descobrimento de novos talentos esportivos. As ações atendidas abrangem variadas modalidades, que incluem atletismo, capoeira, futebol, ciclismo, handebol, vôlei, karatê, judô, skate e xadrez. Também foram beneficiadas práticas paradesportivas.
“Tenho um apreço pelo Pontos de Esporte e Lazer. Sei das dificuldades que os projetos sociais enfrentam, conheço a realidade das periferias. O edital apoia justamente esse pessoal que faz acontecer, com garra, com vontade, muitas vezes sem nenhuma estrutura, sem recursos financeiros. O Pontos de Esporte e Lazer é assertivo em ajudar essas organizações. E o nosso objetivo é ampliar o número de contemplados e o valor para a próxima edição”, afirma o secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel-MT, David Moura.
Serviço
Projeto “Xadrez para todos: xeque-mate na pandemia”
Funcionamento: de segunda a sábado, das 14h às 20h
Local: Shopping Goiabeiras, em Cuiabá
Entrada gratuita


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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