MATO GROSSO
Governo inaugura o 1º Centro de Formação de Alta Performance de Mato Grosso
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso inaugura nesta quinta-feira (22.12), às 15h, o primeiro Centro de Formação de Profissionais de Alta Performance, o “Seciteci Alta Performance”. A unidade funcionará em um prédio na Avenida Mato Grosso, em Cuiabá, e contará com a oferta de vários cursos na área de tecnologia.
O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), em parceria com o Centro de Recondicionamento de Computadores Recytec, a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp), e o Núcleo de Redes Inteligentes e Sistemas Computacionais (RISC), vinculado à Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Para a estruturação do prédio e o início das atividades, foram investidos R$ 4,9 milhões. O desafio é atender as demandas do mercado de trabalho, que busca por profissionais qualificados em áreas de alta tecnologia – as chamadas “profissões do futuro”. As atividades terão início com a instalação do escritório do Parque Tecnológico Mato Grosso e do espaço coworking para o uso compartilhado por startups.
A partir de fevereiro de 2023, terão início as aulas para os 270 alunos do curso de Programador de Sistemas. Após a conclusão do curso, os 50 alunos com melhor desempenho serão contratados para atuarem como bolsistas na Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). Com remuneração de R$ 6 mil, a proposta é que os profissionais atendam demandas por soluções tecnológicas nas secretarias e órgãos do Estado. A bolsa terá duração de 12 meses.
Também serão ofertados os cursos de Técnico em Programação de Jogos Digitais, Técnico em Design de Interiores, Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, Modelagem em 3D, Robótica Educacional de Baixo Custo, Marketing Digital, Influenciador Digital, Internet das Coisas – IOT, Desenvolvimento do Pensamento Computacional, Inteligência Emocional e Gestão do Tempo.
“A ideia do Governo do Estado é suprir uma demanda represada por profissionais com qualificação específica, em áreas de alta tecnologia. E o Centro de Alta Performance será exatamente essa escola, com atuação específica, focada na formação profissional especializada, com turmas presenciais e a distância, formados com excelência, em cursos e profissões inovadoras. Nossos profissionais vão receber qualificação de ponta, e estarão em pé de igualdade com profissionais formados nos grandes centros tecnológicos. Outro diferencial do empreendimento é a oportunidade de contribuir com a revitalização do centro histórico de Cuiabá, ocupando um prédio antes ocioso”, pontuou o secretário da Seciteci, Maurício Munhoz.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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