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Governo investe R$ 67 milhões em ações e obras nos municípios de Poconé, Rondolândia e Santo Antônio do Leste

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Os três municípios mato-grossenses que fizeram aniversário no mês de janeiro somam R$ 67 milhões em investimentos do Governo do Estado, entre os anos de 2020 e 2022. Poconé, Rondolândia e Santo Antônio do Leste contaram com diversas ações e obras em áreas prioritárias como infraestrutura, assistência social e educação.

Poconé, distante 104 km de Cuiabá e uma das portas de entrada para o Pantanal, completou 241 anos no dia 21 de janeiro, com R$ 30,4 milhões em recursos aplicados, dos quais R$ 17,5 milhões na construção de pontes de concreto pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). Também está em andamento a manutenção da MT-060 de Poconé a Porto Jofre (Transpantaneira) com R$ 8 milhões.

O município recebeu inúmeras ações na área social, coordenadas pela primeira-dama Virginia Mendes, que somaram mais de R$ 5 milhões. Tais investimentos compreendem as obras do Espaço de Convivência Ser Criança (em andamento) e o programa Ser Família, que distribuiu cerca de 4,8 mil cestas básicas, 900 cobertores e atendeu 2.228 famílias no ano passado, com o auxílio emergencial.

Na educação, foram destinados R$ 2,4 milhões para reforma das Escolas Estaduais Eucaris Nunes Cunha Morais e General Caetano Albuquerque; e construção de quadra poliesportiva na E.E. Juscelino Kubitschek de Oliveira, bem como aquisição de equipamentos e mobiliários e ajuda de custo aos professores da rede estadual.

A cultura recebeu R$ 1,8 milhão, sendo R$ 1,3 milhão pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (que incluiu a reforma do ginásio municipal) e R$ 475 mil por meio da Lei Aldir Blanc. Ações voltadas ao desenvolvimento econômico e agricultura familiar receberam R$ 352 mil, que compreendeu entrega de um tanque resfriador, patrulha mecanizada e pá carregadeira a Poconé.

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Com investimento de R$ 3,2 milhões, o Estado implantou uma unidade estratégica de prevenção e combate aos incêndios florestais no Pantanal. Recurso utilizado para contratação de efetivo, aquisição de veículos, mobiliário, radiocomunicação, materiais, equipamentos e duas unidades de auto bomba tanque. A base possui área de 200 m² e é resultado da parceria entre a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), Prefeitura de Poconé e apoio da iniciativa privada.

Além da beleza natural, o município tem um importante patrimônio cultural. Os primeiros colonizadores chegaram em 1777, com a descoberta de ouro. O primeiro nome dado foi Beripoconé, em referência ao povo indígena da região. Em janeiro de 1781, tornou-se Arraial de São Pedro D’El Rey, que, em agosto de 1811, tornou-se um distrito de Cuiabá elevado à condição de Villa de Poconé no ano de 1831. Apenas em 1863 atingiu o foro de cidade, hoje, com outros dois distritos: Cangas e Fazenda de Cima. 

Rondolândia e Santo Antônio do Leste

Outros dois municípios mato-grossenses celebraram 24 anos de emancipação administrativa também em janeiro, na última sexta-feira (28.01), com investimentos de aproximadamente R$ 36,5 milhões do Governo do Estado em áreas como infraestrutura, educação, agricultura familiar e assistência social: Rondolândia, no noroeste do Estado, e Santo Antônio do Leste, localizado no Vale do Araguaia. 

Com 4.036 habitantes e a 1,6 mil km de Cuiabá, a cidade de Rondolândia recebeu um volume de aproximadamente R$ 34,5 milhões em recursos, destinados para a implantação e a pavimentação de 23,35 km da MT-313, na divisa de Mato Grosso com o Estado de Rondônia, além da manutenção da mesma rodovia (trecho não pavimentado) no trecho até a Conselvan, compreendendo 250 km. Ambas obras realizadas pela Sinfra-MT totalizaram R$ 33,2 milhões.

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No perímetro urbano, foram aplicados R$ 491 mil na pavimentação e duplicação da 2ª via da Avenida Joana Alves de Oliveira. O município recebeu ainda cerca de R$ 400 mil para ações na área da educação, como reforma e manutenção das Escolas Estaduais Olavo Bilac e Indígena Zarup Wej. Já na ação social, foi feita a distribuição de 2,3 mil cestas básicas, doação de 600 cobertores e atendimento a 62 famílias, bem como recebeu veículo e maquinário na área da agricultura familiar e apoio com capital de giro às empresas.

Santo Antônio do Leste, que possui em torno de 5,3 mil habitantes e fica a 379 km ao sul da Capital, contou com investimentos da ordem de R$ 2,08 milhões, que incluíram áreas como agricultura familiar, com destinação de maquinários, educação, assistência social, com doação de 400 cobertores, 2,5 mil cestas básicas e o atendimento emergencial a 149 famílias.

Além disso, foi feita a pavimentação da MT-336, no trecho do entroncamento com a MT-130, até a cidade. Outras obras importantes neste período incluíram: a construção da Praça Bairro Jardim Bem Viver, o prédio do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e a Praça Central do município.

A história dos dois municípios é similar. Enquanto Santo Antônio do Leste foi criado pela Lei Estadual 6.983, de 28 de janeiro de 1998, data em que foi separado de Novo São Joaquim; Rondolândia obteve o mesmo status por meio da Lei 6.984, aprovada no mesmo dia, data em que foi desmembrado de Aripuanã.      

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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