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Governo lança edital para fomentar a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas escolas públicas

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Professores e estudantes da rede estadual de educação básica poderão inscrever até o dia 17 de março propostas com vocação para a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas escolas públicas de Mato Grosso por meio do Programa Pesquisa e Inovação na Escola (PIE). Serão fomentadas 100 propostas. 

O edital do programa foi assinado pelos secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, Educação, Allan Porto e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Mato Grosso (Fapemat), Marcos de Sá, nesta quinta-feira (09.02), na Secretaria de Educação (Seduc-MT), em Cuiabá.

Serão investidos R$ 1.911.000,00 no programa, sendo R$ 19.110,00 por proposta aprovada. Poderão coordenar e submeter propostas profissionais que tenham titulação mínima de graduação, que possuam vínculo estatutário ou celetista com com a Seduc-MT, que atuem na escola onde o projeto será executado, que tenha currículo atualizado na plataforma Lattes e no SIGFAPEMAT, além de ser responsável pela administração financeira e técnica da pesquisa. Cada responsável poderá participar com apenas uma proposta neste edital.

O prazo para execução dos projetos é de até 12 meses, contado a partir da data de assinatura do termo de concessão de auxílio. O recurso investido será por edital descentralizado da Fapemat. As inscrições dos professores proponentes podem ser feitas na plataforma SIGFAPEMAT, neste link. 

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Cada projeto a ser inscrito deve prever três bolsas de Iniciação Cientifica Junior – ICJr, com vigência de até seis meses, destinadas a alunos do 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental, ou do 1º, 2º, e 3° anos do Ensino Médio, regularmente matriculado na rede pública estadual de educação. 

Critérios

As propostas podem ser feitas nas áreas de Letras e Linguagens, Agrárias, Humanas e Sociais, Biológicas, Exatas e Engenharia, e Bem-Estar e Saúde. Entre os critérios previstos no edital estão a caracterização do projeto como pesquisa ou inovação tecnológica (04 pontos), potencial do impacto do projeto na melhoria do ensino (03 pontos), coerência e exequibilidade (02 pontos).

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec Benitez, explicou que a proposta precisa trazer algo para mudar a sociedade e o que queremos na comunidade escolar. “É preciso qualificar a proposta. Ela precisa ser muito boa”, reforçou Allan Kardec.

O presidente da Fapemat, Marcos de Sá, disse que o projeto é uma cultura a ser implantada nas escolas para que os jovens e adolescentes possam ser estimulados a ser um pesquisador no futuro. “O objetivo é acolher e amparar a realização de projetos de pesquisa científica e inovação tecnológica por professores e alunos de escolas públicas estaduais de Mato Grosso”, ponderou.

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“A primeira edição foi um sucesso e vamos repeti-la. Uma parceria que veio para valorizar e acompanhar os projetos de pesquisa e inovação desenvolvidos pelos professores e estudantes da rede estadual de ensino. É uma oportunidade que fará a diferença na vida profissional dos nossos educadores”, afirmou o secretário, secretário de Estado de Educação, Alan Porto, sobre a relevância do projeto.

As orientações para o edital feitas pela Fapemat estão neste link. Para ler o conteúdo completo do Edital FAPEMAT Nº 003/2023 do Programa Pesquisa e Inovação na Escola é só clicar no endereço: http://www.fapemat.mt.gov.br/-/23518512-edital-fapemat-n-.-003/2023-programa-pesquisa-e-inovacao-na-escola-pie.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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