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Governo oferece auxílio financeiro mensal a treinadores esportivos de Mato Grosso

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), está recebendo propostas para concessão de bolsas de auxílio mensal a treinadores esportivos do Estado. Em sua segunda edição, o edital Bolsa Técnico, que faz parte do projeto Olimpus, segue com as inscrições abertas até a próxima sexta-feira (07.10).

Com investimentos de R$ 1,5 milhão, a seleção pública atenderá mais categorias de profissionais e conta com valores mensais maiores do que a edição anterior. Ao todo, 95 treinadores de diversas modalidades esportivas poderão ser contemplados com bolsas de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

“Este programa tão bem sucedido vem, com a segunda edição, para valorizar ainda mais o trabalho dos responsáveis por ajudar atletas a desenvolverem suas habilidades técnicas e suas potencialidades”, destaca o titular da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

Nas categorias Nacional e Internacional, os técnicos agora irão receber auxílios mensais de R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, respectivamente. A novidade desta edição é a inclusão da categoria Bolsa Técnico Base, que beneficiará treinadores com auxílio financeiro mensal de R$ 1 mil.

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A principal diferença entre as categorias é a abrangência das competições em que os atletas treinados pelo técnico participam, se nacional ou internacional, e, ainda, a de base, como as disputas estudantis. Todas as três categorias dispõem de percentuais de bolsas para treinadores de atletas com deficiência.

A seleção pública abrange somente residentes em Mato Grosso há pelo menos dois anos. Além disso, o profissional deve ter registro válido no Conselho Regional de Educação Física (CREF-17).

As inscrições

As inscrições podem ser feitas até às 18h de sexta-feira (07.10), exclusivamente por meio do formulário eletrônico (link aqui).

Nesta mesma plataforma online, os interessados também devem anexar os documentos obrigatórios, devidamente preenchidos. Dentre os anexos necessários, estão o plano de trabalho a ser desenvolvido e a relação de atletas que se encontram em treinamento regular pelo interessado.

Serão priorizados técnicos que treinam esportistas contemplados no edital Bolsa Atleta, que também faz parte do projeto Olimpus.  Para os demais treinadores, serão consideradas as colocações alcançadas pelos atletas nas competições.

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O edital completo, link para plataforma de inscrição e modelos dos documentos necessários estão disponíveis no site www.secel.mt.gov.br/editais-esporte-e-lazer.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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