MATO GROSSO
Governo realiza audiência pública para apresentar melhorias na MT-100 em Alto Taquari
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso realizou nesta quarta-feira (22.06) uma audiência pública para apresentar as obras de melhorias previstas para serem realizadas na travessia urbana de Alto Taquari, dentro do contrato de concessão da rodovia MT-100.
O encontro foi realizado no Centro de Convivência do Idoso e contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Infraesturutra e Logística (Sinfra-MT), Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT), Prefeitura e Câmara Municipal de Alto Taquari, e também da Via Brasil MT-100, concessionária responsável pelo trecho da rodovia, entre Alto Taquari e Alto Araguaia.
Além disso, a comunidade local marcou presença e pode contribuir com as melhorias e opinar sobre as intervenções. Estão previstas a construção de três rotatórias e seis passarelas na travessia urbana de Alto Taquari, na Avenida Coronel Macário Sutil de Oliveira.
De acordo com o secretário adjunto de Logística e Concessões da Sinfra-MT, Huggo Waterson, a audiência foi extremamente produtiva, uma vez que foi uma oportunidade de demonstrar os investimentos e escutar a população. “Assim, o Poder Público se aproxima da população e tem possibilidade de adequar as obras de melhoria às necessidades reais dos municípes”, afirmou.
Participam da Audiência Pública a prefeita de Alto Taquari, Marilda Sperandio, a presidente da Câmara dos vereadores de Alto Taquari, Vania Regina, o secretário adjunto de Logística e Concessões da Sinfra-MT, Huggo Waterson, o diretor regulador de Ouvidoria da Ager, José Rodrigues Rocha Júnior e o representantes da Via Brasil, Renato Peixoto Beltrame.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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