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Governo reforça segurança na Arena Pantanal com sistema de videomonitoramento 24 horas

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Palco de eventos importantes, como os campeonatos Brasileiro e Mato-grossense de Futebol, a Arena Pantanal conta agora com câmeras de vídeo e uma Central de Comando e Controle. A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, que faz a gestão do complexo esportivo, investiu em um integrado sistema de videomonitoramento que permite o acompanhamento de tudo o que acontece no espaço e entorno.

“Além de acompanharmos em tempo real, conseguimos acessar qualquer parte da captação de imagens, mesmo em pequenas movimentações. Essa tecnologia de monitoramento foi implantada para garantir um cuidado ainda maior com a segurança dos torcedores e dos usuários de todo o Complexo Arena Pantanal e também com o patrimônio público”, explica o titular da Secel, Jefferson Neves.

O sistema de videomonitoramento conta com 97 câmeras 360 graus, instaladas em pontos estratégicos da Arena Pantanal e de seu entorno. Com varredura durante 24 horas, os equipamentos captam e gravam tudo que está ao redor. A tecnologia permite a identificação de ocorrências que possam causar violência ou depredações nos espaços monitorados.

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O sistema ainda conta com uma Central de Comando e Controle, localizada no 3º andar do estádio. O monitoramento em tempo real durante os eventos esportivos é acompanhado por integrantes da Secel e da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. 

De acordo o secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel, David Moura, o sistema de monitoramento visa manter o estádio em condições de receber os eventos esportivos e evitar ao máximo possível prejuízos aos torcedores envolvidos.

“Somos parceiros do futebol mato-grossense e admiramos os espetáculos presentes nas arquibancadas. Melhoramos o monitoramento e estamos cada vez mais atentos com o objetivo de melhorar também as condições oferecidas a todos os espectadores. E é importante que as torcidas entendam que o patrimônio público precisa ser cuidado e, inclusive sob pena de punições, devem colaborar na prevenção de atos que possam causar prejuízo à Arena Pantanal”, conclui David Moura.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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