MATO GROSSO
Hemocentro precisa de doadores de sangue voluntários para manter atendimento
MATO GROSSO
O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, está com o estoque em situação crítica. O banco de sangue necessita da doação de todos os tipos sanguíneos para repor o estoque de bolsas de sangue e seus derivados.
A doação de sangue no Brasil deve ser voluntária e gratuita e cada bolsa pode salvar até quatro vidas. O sangue coletado beneficia pessoas internadas em prontos socorros e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado.
A diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela explica que as bolsas de sangue são fornecidas para o atendimento de pacientes em tratamento no Banco de Sangue, além de pessoas internados e que precisam passar por cirurgias. “O fluxo desse atendimento está relacionado ao aumento de internações hospitalares, principalmente, de pessoas acidentadas e com quadro de traumas ortopédicos e que são submetidas a cirurgias”, diz a gestora.
O MT Hemocentro divulga as coletas de sangue internas e externas todos os meses do ano, no entanto, Gian ressalta que é cada vez maior a necessidade de novas parcerias para as campanhas de conscientização e convencimento. “A sociedade em geral pode colaborar com essa missão de salvar vidas, nos solicitando a unidade móvel Hemobus que executa as coletas externas para intensificar o ritmo das doações de sangue”, informa a diretora.
Além do Hemobus e da unidade central na capital, o banco de sangue conta com a solidariedade de todos os mato-grossenses, que podem doar nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos municípios de Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.
Campanhas em andamento
Até o dia 29 de abril, prossegue a campanha com “Viveiro meu Quintal”, que entregará uma muda de flor, para ser retirada no viveiro, ao primeiro doador do dia durante o período de vigência da campanha.
Segue ainda até o dia 29 a campanha “Corrente Sanguínea”, organizada pela turma de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Os alunos do Colégio Master também estão engajados na missão de salvar vidas com a campanha de doação voluntária até o dia 29 de abril. Os doadores contam com o transporte de um veículo tipo van, ofertado pelo MT Hemocentro, conforme o agendamento.
Em parceria com os servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o MT Hemocentro deslocará a equipe técnica do Hemobus até o órgão público para realizar coletas externas de doação de sangue nos dias 27 e 28 de abril.
Para agendar a doação de sangue, basta acessar o Sistema de Agendamento do MT Hemocentro neste link. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, ligação ou mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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