MATO GROSSO
Homem mata a ex-mulher com a ajuda do irmão em VG; atual foi baleado
MATO GROSSO
Torrea Eskalati de Souza, 30, foi assassinada no começo da noite de sexta-feira (9), na Cohab Santa Fé, em Várzea Grande. O atual companheiro dela, de 27 anos, foi baleado na ação. O autor do crime e o irmão dele foram presos.
Passava das 19h quando um homem de 27 anos chegou na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Cristo Rei pedindo por ajuda. Ele estava baleado. O veículo dele, Honda Civic, também estava com marcas de tiros.
Quando a Polícia Militar chegou, encontrou só o carro. Vítima já tinha sido transferida para o Pronto-Socorro. Enquanto a ocorrência era registrada no local, os policiais foram informados que uma mulher estava baleada, caída em uma das ruas do bairro Santa Fé.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e os médicos confirmaram a morte de Torrea ainda no local, que foi isolado para os trabalhos da Delegacia de Homicídios e da Perícia Oficial (Politec).
Testemunhas contaram que o autor do crime fugiu em um veículo UP preto. Em rondas, equipes da PM conseguiram encontrá-lo na avenida Brasil, onde foi detido. O irmão dele foi detido logo em seguida, em uma oficina mecânica.
Ele estava com a arma usada para matar a mulher e ferir o companheiro dela. Investigadores apuraram no local que a vítima foi casada com o suspeito e que tiveram uma discussão motivada pela guarda da filha deles. O caso segue sob investigação.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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