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Hospitais administrados pelo Estado recebem selo de qualidade e desempenho de instituição nacional

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As Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Estadual Santa Casa, Hospital Metropolitano e do Hospital Regional de Rondonópolis receberam o Selo em Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho, concedido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

A certificação é uma forma de atestar a qualidade dos serviços oferecidos pelos hospitais estaduais em Mato Grosso.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, declarou que o reconhecimento é fruto de bom desempenho dos hospitais geridos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

“A atual gestão trabalha não apenas para modernizar as estruturas dos hospitais administrados pela SES, mas também para aprimorar os serviços que são prestados. Esse selo nos dá a convicção de que estamos seguindo as normas e as diretrizes de referência para a medicina intensiva no Brasil”, avaliou o gestor.

O Hospital Estadual Santa Casa, localizado em Cuiabá, obteve a qualificação para as UTIs pediátrica e neonatal. A diretora da unidade, Patrícia Neves, pondera que o selo reconhece o bom trabalho desenvolvido pelas equipes do hospital.

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“Receber o selo de qualidade demonstra que o atendimento que realizamos possui um padrão de qualidade diferenciado em equipamentos, profissionais e assistência. As nossas UTIs hoje contam com uma equipe de especialistas voltados para unidades intensivas do atendimento infantil, capazes de lidar e atender com excelência todos os pequenos que chegam até nós”, enfatizou a diretora.

Já o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, foi reconhecido em duas modalidades de UTIs, com 10 leitos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 30 leitos em UTI geral e com perfil neurológico.

A diretora da unidade, Cristiane de Oliveira, destaca que além do selo concedido pela a AMIB, o hospital também é monitorado no projeto “UTIs Brasileiras”.

“Esse selo é de extrema importância, pois nossas UTIs têm seus resultados técnicos monitorados pela AMIB e pela Federação Panamericana e Ibérica de Medicina Crítica e Terapia Intensiva (FEPIMCTI), no projeto “UTIs Brasileiras”, explicou.

Atualmente, o Hospital Regional de Rondonópolis possui 10 leitos de UTI adulto que também receberam o selo. A diretora da unidade, Milena Polizel, enfatizou que essa é a confirmação do trabalho focado na segurança dos pacientes.

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“Recebemos com grande orgulho a certificação, que significa o reconhecimento do resultado de esforços mútuos realizados pelos diversos profissionais da UTI na busca de um bom atendimento, com o intuito de reduzir falhas e incentivar a adoção de boas práticas. Sempre visando a segurança do paciente, contribuindo para a garantia da qualidade”, acrescentou a gestora.

O secretário Adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, o selo é uma demonstração pública dos serviços prestados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), reforçando a qualidade do atendimento oferecido pelo Estado aos cidadãos.

“Essa certificação assegura a qualidade do atendimento prestado pela SES aos pacientes do SUS, evidenciada por menores índices de infecção hospitalar, redução da quantidade de sepses e tempo de recuperação. Os indicadores são monitorados pela AMIB, que avalia também demais procedimentos e protocolos para certificar a qualidade e garantir a integralidade do atendimento aos pacientes”, finalizou o secretário.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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