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“Hospital Central estará entre o que tem de melhor e mais tecnológico no país”, destaca secretário em podcast

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Com 32 mil metros quadrados, o Hospital Central de Cuiabá já está na fase de acabamento interno. Outros cinco hospitais estão em obras, sendo que quatro deles estão no interior do Estado para propiciar ao mato-grossense atendimento de qualidade de forma descentralizada e mais próxima de casa. No episódio dessa semana do MT Conectado, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, contou um pouco mais sobre uma das obras mais esperadas de Mato Grosso na área da Saúde e que será um marco desta gestão do governo. 

Gilberto lembrou que no dia em que ele e o governador Mauro Mendes visitaram a estrutura abandonada do Hospital Central de Cuiabá pela primeira vez, foi feito um compromisso entre eles finalizar a obra e entregá-la para os mato-grossenses. “Ali, demos as mãos para selar o compromisso de edificar o maior e mais moderno hospital de Mato Grosso. A partir daí, nós refizemos o projeto, que passou dos sete mil metros quadrados previstos originalmente para 32 mil metros quadrados. Em breve, quem passar pelo local já verá a parte externa sendo finalizada”, disse o secretário.

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A obra está sendo feita com 100% de profissionais da SES, sem hora técnica de terceiros. Para o planejamento do funcionamento do hospital, disse Gilberto, o Governo contratou a melhor consultoria da área no país, a Albert Einstein. “Esse hospital terá a melhor tecnologia possível e estará entre o que tem de melhor no Brasil”, afirmou. 

O Hospital Central é um dos seis grandes hospitais que estão em construção no Estado. Além dele, há o Hospital Júlio Muller, também na Capital, e os quatro regionais, em Cáceres, Rondonópolis, Sorriso, Sinop e Colíder. “As unidades reginais terão o mesmo requinte de qualidade, tecnologia e carinho. Essa é uma encomenda do nosso governador. Coisa mal feita não faz parte da nossa disciplina de valor”, comentou o secretário. 

Gilberto ainda informou que os repasses aos municípios não são mais uma realidade no Estado, que estão em dia. “Neste mês de março completam 50 meses consecutivos de repasses em dia para a saúde dos municípios. Estamos honrando rigorosamente os compromissos com os municípios”, destacou.

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No podcast, o secretário falou um pouco mais sobre a autorização para a realização do concurso da SES ainda neste ano, que terá mais de 400 vagas abertas. Outro tema abordado foi a importância da atualização do cadastro do Cartão SUS pelos pacientes que estão na fila de espera por cirurgias. 

Confira mais da entrevista com o secretário no YouTube e Spotify.

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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