MATO GROSSO
Hospital Metropolitano aumenta número de cirurgias bariátricas e deve realizar 100 procedimentos em março
MATO GROSSO
Nos últimos sete meses, o Hospital Metropolitano realizou mais de 550 cirurgias bariátricas, uma média de 80 cirurgias por mês.
A estimativa é feita com base na previsão de atendimento aos pacientes que aguardam na fila de espera, contudo, a execução dos procedimentos cirúrgicos depende de todo o protocolo pré-operatório.
“A SES trabalha para atingir a meta de 130 cirurgias bariátricas por mês no Hospital Metropolitano. Desta forma, conseguiremos dar celeridade aos procedimentos, reduzir a fila espera e dar mais qualidade de vida aos pacientes”, pontua o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Os pacientes bariátricos são encaminhados para o hospital por meio do Sistema Estadual de Regulação (SISREG), conforme a disponibilidade de vaga.
A diretora da unidade, Cristiane de Oliveira, explica que, ao iniciar o atendimento, o paciente realiza a primeira consulta com o médico cirurgião e depois segue para consultas e exames com cardiologista, pneumologista, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e psiquiatra.
“O acompanhamento pré-operatório é fundamental para a cirurgia bariátrica e, no Hospital Metropolitano, o paciente encontra uma equipe multidisciplinar preparada para auxiliar neste processo. O fluxo completo, entre a primeira consulta e a cirurgia, demora em média 45 dias”, explica a diretora.
Atualmente, o Hospital Metropolitano dispõe de 208 leitos, sendo 40 leitos de UTI Geral, 20 leitos de UTI Covid-19 e 148 leitos de enfermarias.
Além de atuar como referência para cirurgias bariátricas, o local também oferta as especialidades de ortopedia, cirurgia geral, urologia, neurologia clínica, neurocirurgia, clínica médica e atende demandas da Covid-19.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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