MATO GROSSO
Hospital Regional realiza cirurgia bem-sucedida para correção de derrame cerebral hemorrágico
MATO GROSSO
A cirurgia contou com o empenho das equipes da neurocirurgia e do centro cirúrgico do hospital.
Conforme a direção do hospital, a craniectomia descompressiva com drenagem de hematoma intracraniano não apresentou intercorrências e o paciente está estável, em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“A atual gestão trabalha para que todos os hospitais estaduais estejam preparados para atender demandas complexas. Temos investido em capacitação dos profissionais e na modernização dos nossos equipamentos para ofertar um serviço de qualidade aos pacientes”, diz o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Para a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Dobes, o resultado exitoso só foi possível em razão do comprometimento dos servidores. “Parabenizo os servidores envolvidos no atendimento e os da área administrativa, que trabalham diuturnamente para que os profissionais da ponta atuem com segurança e eficiência”, manifesta.
A diretora do hospital, Sônia Vanice, conta que a unidade já realizou diversos procedimentos de craniectomia, mas nenhum com a complexidade deste. “Isso demonstra que a nossa equipe está preparada para suprir a necessidade dos pacientes, seja de média ou alta complexidade”, diz a diretora.
Para dar assistência aos pacientes da Região de Saúde Alto Tapajós, a unidade dispõe de um total de 83 leitos, sendo 10 leitos de UTI geral, 25 leitos cirúrgicos e 17 leitos de enfermaria; o local é referência para os municípios de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.
Além das especialidades de neurologia, a unidade de saúde ainda dispõe do serviço de ortopedia, cirurgia geral, pediatria clínica, cardiologia, infectologia, cirurgia vascular, ginecologia e obstetrícia e otorrinolaringologia.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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