MATO GROSSO
Incêndio Criminoso em Rondolândia Choca o Pequeno Município Mato-Grossense que faz Divisa Com Rondônia
MATO GROSSO
Na madrugada de hoje, entre 3 a 4 horas da manhã, o Município de Rondolândia/MT viveu um momento de terror, uma comunidade localizada na zona rural do município, foi abalada por um ato de vandalismo que deixou todos atônitos. A Escola Municipal Cora Coralina, que havia sido temporariamente desativada para reformas e melhorias em suas estruturas, foi alvo de um incêndio criminoso que resultou na destruição significativa de sua infraestrutura.
As autoridades locais e a população, ainda incrédulas com o ocorrido, estão buscando respostas para este ato covarde que afetou uma instituição fundamental para a educação e desenvolvimento da comunidade rural. A Polícia Civil já acionou sua equipe de peritos técnicos, que se encontra a caminho do local para iniciar uma investigação minuciosa e esclarecer as circunstâncias do incêndio.
O inquérito policial foi instaurado e as primeiras análises apontam para uma triste constatação: não havia qualquer área de queimada nas proximidades da escola, e as instalações elétricas da instituição já haviam sido desligadas, eliminando qualquer possibilidade de acidente elétrico como causa do incêndio. Com base nessas evidências, as autoridades locais têm razões para acreditar que o fogo foi intencionalmente provocado, configurando um incêndio criminoso.
Chama a atenção o fato de que, apenas dois dias antes do incêndio, uma equipe, a pedido do Excelentíssimo Prefeito José Guedes de Souza, visitou a escola com o propósito de avaliar a estrutura e planejar uma reforma que visava beneficiar tanto as crianças como a comunidade local. O projeto ambicioso incluía a construção de um refeitório para as crianças, um posto de atendimento médico, uma sala para assistência social, a construção de um parquinho, um campo de futebol e até mesmo uma horta comunitária para atender às necessidades da população da região.
A comunidade, que estava cheia de esperança com as melhorias planejadas para a escola Cora Coralina, agora se encontra perplexa diante da destruição do local. O Excelentíssimo Prefeito José Guedes de Souza se pronunciou sobre o ocorrido, expressando seu compromisso com a busca pelos responsáveis e a confiança na atuação incansável da Polícia Civil para solucionar este crime hediondo.
Em meio à tristeza e ao choque que envolvem a comunidade de Rondolândia, a esperança permanece de que a justiça prevalecerá, e os responsáveis pelo incêndio criminoso na Escola Cora Coralina serão identificados e levados à responsabilização pelos danos causados à educação e ao desenvolvimento da região. A população se mantém unida, em busca de respostas e na expectativa de que a escola seja restaurada e continue a ser um farol de conhecimento para as gerações futuras.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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