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Indea emite 10,5 mil certificados de identificação de madeira; medida auxilia no combate ao desmatamento ilegal

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O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) emitiu mais de 10,5 mil Certificados de Identificação de Madeira nos primeiros cinco meses de 2024, o que representa a certificação da identidade botânica de mais de 287 mil metros cúbicos comercializados no Estado.

Localizado no Distrito Industrial em Cuiabá, o Posto de Identificação de Madeiras do Indea opera de forma ininterrupta, 24 horas por dia, durante todo o ano.

Em todas as cargas de madeiras, é realizada a fiscalização dos documentos obrigatórios como a guia florestal, a nota fiscal e comprovantes de recolhimento das taxas de identificação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). O segundo passo é realizar a inspeção da carga, com coleta de amostras para confirmação das espécies transportadas.

Caso os documentos estejam em conformidade com a carga, o Certificado de Identificação de Madeira é emitido e o veículo segue viagem. Se houver inconformidade, o veículo e a carga são encaminhados para autoridade ambiental competente.

O Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM) do Indea desempenha funções importantes, como a identificação de amostras para madeireiras e produtores florestais, perícias técnicas e apoio a órgãos públicos no combate ao desmatamento ilegal.

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Apenas neste ano, o LTM já realizou 87 análises laboratoriais, emitiu 30 laudos periciais e apoiou tecnicamente quatro operações de combate ao desmatamento ilegal.

Além disso, os servidores identificadores de madeira que atuam nos escritórios regionais no interior do Estado têm desempenhado um papel crucial na emissão de documentos técnicos de identificação de madeira em cargas apreendidas, atendendo a solicitações das delegacias de polícia Estadual e Federal, bem como dos juizados especializados.

* Com supervisão Luciana Cury

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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