MATO GROSSO
Indea promove semana de capacitação sobre defesa sanitária vegetal
MATO GROSSO
O evento reúne especialistas e profissionais da área para uma série de palestras, debates e estudos de caso no Auditório do Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente, localizado no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. As atividades ocorrem das 7h às 17h30.
Nessa segunda-feira (10), os participantes contaram com a palestra “Critérios para Revisão da Lista de Pragas Quarentenárias Presentes”, de Ricardo Hilman, coordenador-geral de Proteção de Plantas do Mapa. Ele também abordou o “Programa Nacional de Prevenção e Controle da Praga Quarentenária Amaranthus palmeri” e o “Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja”.
Após o almoço, a programação continuou com a palestra “Auditoria e Fiscalização no Sistema Nacional de Sementes e Mudas – SNSM”, ministrada por Bruno Magalhaes Roncisvale. Elyson Santos Amaral apresentou sobre “Atualização das Normas de Produção, Comercialização e Utilização de Mudas”, e Pâmela Vitorassi Fabri finalizou com “Processos de Produção de Sementes”.
Nesta terça-feira (11), Edney Leandro da Vitória abriu o dia com uma palestra sobre “Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos e Segurança Operacional com Aeronaves Remotamente Pilotadas”. Já Ana Paula Vicenzi apresentou o “Panorama e Direcionamento para Execução do Programa de Gestão de Agrotóxicos e Afins”, seguida de um debate interativo com o público.
No período da tarde Juliana do Amaral Moreira Conforti Vaz encerrou a programação com a palestra “Educação Sanitária como Estratégia na Defesa Agropecuária”.
Na quarta-feira (12), a agenda começa com Márcia Martins discutindo “Ações de Prevenção e Controle de Pragas Quarentenárias”. À tarde, Rogaciano Arruda e João Batista falam sobre “Ações de Prevenção e Controle de Pragas de Importância Econômica”, seguidos por Silvânia Ferreira de Almeida que abordará “Patologia de Sementes e Monitoramento da Ferrugem Asiática da Soja”.
A programação segue na quinta-feira (13) com Elusa Pinheiro Claros e Antonio Marcos Rodrigues, que abordam a amostragem e avaliação dos resultados dos boletins oficiais de análise de sementes. Grace Meire Batista orienta sobre a inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) e o registro no Indea como comerciante de sementes ou mudas. Edson Francisco da Cunha Ramos discute procedimentos durante fiscalizações de comércio e uso de sementes e mudas.
À tarde, a Mesa Redonda I, moderada por Edson Cunha, traz estudos de caso de ações fiscalizatórias de sementes e mudas, seguidos por uma palestra de Daniel de Oliveira Souza Lima sobre fiscalização de sementes em Primavera do Leste. Ana Paula Vicenzi modera a Mesa Redonda II sobre ações fiscalizatórias nacionais, e Simone Cleonice Colombo apresenta a Operação Pantanal, que é resultado das ações fiscalizatórias do Indea. Rodrigo Vicenzi encerra com a questão da mortandade de abelhas devido ao uso indevido de agrotóxicos.
O último dia de evento, sexta-feira (14), conta com palestra de Isabela Thommen, representante da Comissão de Ética do Indea, sobre “Gestão da Ética no Serviço Público”.
O evento se encerra com a palestra de Afro Stefanini, que apresenta sobre “O Despertar do Propósito Profissional Muito Além da Função”, seguido de um debate interativo com os participantes e o fechamento das atividades do treinamento de defesa sanitária vegetal.
*Com supervisão de Luciana Cury
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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