MATO GROSSO
Indígenas Zoró concluem curso de assistente administrativo do Programa SER Família Capacita
MATO GROSSO
Os 38 formandos concluíram o curso por meio do Programa SER Família Capacita, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, e executado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT).
“Fiquei muito feliz e orgulhosa por essa conquista dos nossos irmãos com o curso de capacitação. Esse é o objetivo do programa SER Família Capacita, dar a todos a oportunidade de trabalho que encaixa em cada perfil. O curso de assistente administrativo será bem aproveitado na região. Com certeza todos terão o seu espaço. E que venha a próxima turma”, comemorou a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.
A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, ressalta que o SER Família Capacita é o maior programa social da história de Mato Grosso.
“O Governo do Estado pretende capacitar, cada vez mais, a mão de obra em Mato Grosso, dando uma oportunidade das pessoas mais vulneráveis, entrarem no mercado de trabalho e mudarem suas vidas. E a questão indígena é tratada com muito carinho, principalmente pela primeira-dama Virginia Mendes, que é a madrinha desses povos. É com muita alegria que vemos a primeira turma indígena concluir o curso”, afirmou a secretéria Grasi Bugalho.
Ela ainda destacou que o programa tem como prioridade a população vulnerável, e que o Governo do Estado pretende capacitar a população para dar oportunidade para as pessoas entrarem no mercado de trabalho e mudarem suas vidas.
A instrutora do Senai-MT responsável pelas turmas, Ligia Neiva, avalia que o conhecimento adquirido pelos alunos poderá trazer possibilidades de trabalho, principalmente com as iniciativas que já existem dentro da comunidade, como a cooperativa e a fábrica de castanhas.
“A formação profissional dá oportunidade para que as pessoas possam aprender uma profissão e consigam um emprego. Na cidade, esse curso é muito concorrido porque os trabalhadores precisam de qualificação para entrarem no mercado de trabalho. Da mesma forma é nas aldeias, onde os indígenas precisam de formação profissional para atuarem nas iniciativas. Quero parabenizar a primeira-dama de MT e o governador Mauro Mendes, que possibilitaram essa oportunidade para todos aqui”, reforçou.
Membro da Associação do Povo Indígena Zoró (APIZ) e um dos alunos concluintes, Gabriel Zoró agradeceu ao Governo de Mato Grosso e a primeira-dama de MT, Virginia Mendes, e ao Senai pela oportunidade de aprendizado que eles receberam.
Outro formando, Gilmar Zoró também agradeceu pelo curso ministrado na aldeia. “Quero agradecer a todos pelo curso. Eu gostei de todas as aulas, aprendi coisas que eu não sabia fazer. Por isso, esse curso foi importante para todos nós. Eu dou nota 10 para este curso”, disse.
O curso foi ministrado na própria aldeia, evitando o deslocamento dos estudantes para outros municípios, o que poderia gerar obstáculo para a conclusão da formação. Além disso, assegurou o fortalecimento de vínculos com os moradores por manter os membros próximos de suas tradições culturais.
O diretor regional do Senai-MT, Carlos Braguini, ressaltou que o Programa SER Família Capacita é fundamental para que as pessoas alcancem o protagonismo e conquistem postos de trabalho dignos.
“O Estado, em constante crescimento, precisa que a força de trabalho acompanhe essa evolução. Por isso, ofertar capacitação de qualidade para pessoas que não podem pagar faz com que a sociedade prospere como um todo”, finalizou.
Em agosto, mais 20 alunos da aldeia Zap Xurei concluirão o curso de Assistente Administrativo, sendo a segunda turma formada pelo Programa SER Família Capacita.
(Com informações da assessoria do Senai-MT)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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