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Inspiração para camelô: Shopping Popular é visitado por camelôs de Campo Grande

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Na semana que antecedeu o Natal, o Shopping Popular de Cuiabá, recebeu a visita do presidente do Camelódromo de Campo Grande, Narciso Santos, juntamente de alguns membros da diretoria, para conhecerem o grande centro popular de compras de Mato grosso e discutir projetos e ideias de crescimento.

“Fomos muito bem recepcionados pelo presidente Misael Galvão e pela diretoria do Shopping Popular, conhecemos o desenvolvimento que eles tiveram lá e ficamos surpreendidos”, conta o Narciso Santos.

Na oportunidade, conversaram com o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, alguns membros da diretoria, diretores e gerentes do Banco Sicoob União MT/MS. “Para nós é uma honra recebê-los aqui e poder contar um pouco da nossa história de muita luta e trabalho”, relata Misael.

A visita foi realizada para que conhecessem o Shopping e toda sua estrutura administrativa para que possa ajudar os camelôs do estado vizinho.

“Escolhemos o Shopping Popular para conhecer, devido a informação que tínhamos do desenvolvimento que foi feito aqui, que realmente o presidente revolucionou e hoje tem uma outra realidade, diante da observação podemos tirar várias experiência para colocarmos em prática em Campo Grande também”, disse Narciso.

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“Sabemos da luta de um camelô e por isso estamos sempre dispostos a ajudar, nesta reunião, compartilhamos muitas ideias e sugestões de crescimento para o Camelódromo e estaremos sempre aqui para auxiliarem no que precisarem”, afirma Galvão.

“Essa revolução só se tornou realidade, pois tivemos o apoio dos nossos associados e membros da diretoria. O apoio do poder público foi fundamental para concretizar essa virada de página na vida dos Camelôs. Nós reconhecemos e agradecemos a Deus pelos nossos clientes e a sociedade cuiabana que nos adotaram. E hoje o Shopping Popular é uma referência de geração de emprego, superação de vidas, sendo referência de gestão para vários estados”, conclui.

Em Campo Grande, a intenção no momento é construir um estacionamento para clientes e colocar um banco dentro do centro de compras. “Os projetos que temos para o Camelódromo é de conseguir um estacionamento para nossos permissionários e nossos clientes. Temos o projeto também de trazer uma agência para dentro do nosso camelódromo, assim como em Cuiabá, que já vem fomentando o comércio naquele local.

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Em Cuiabá, o Shopping possui cooperativa Sicoob, Casa Lotérica e Sine Municipal. “As parcerias são super importantes. Existe aqui uma grande parceria, que leva inúmeros serviços a população e esta é a prova que ninguém chega a lugar nenhum sozinho, as parcerias são a prova disso”, conta Misael.

Além do Presidente Narciso Santos, estiveram presentes Ronivaldo Goncalves, Dirceu Junior e Paulo Henrique de Barros, representando os camelôs de Campo Grande.

– Da assessoria 

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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