MATO GROSSO
Instituto Ciranda está com inscrições abertas para cursos gratuitos de instrumentos de orquestra
MATO GROSSO
O Instituto Ciranda abriu processo seletivo para cursos gratuitos de instrumentos de orquestra nos polos de Cuiabá e Rondonópolis. São oferecidos 250 vagas destinadas a crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 18 anos. As inscrições são gratuitas e realizadas no site da instituição. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de janeiro. O instituto conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
Não é necessário conhecimento musical prévio para concorrer às vagas. A única exigência é que os inscritos frequentem a escola regular. Após a inscrição, eles passarão por entrevistas acompanhados por um responsável. A agenda de entrevistas será divulgada no dia 27 de janeiro no site do Instituto Ciranda. A lista final dos aprovados e informações sobre a efetivação da matrícula serão divulgadas no dia 2 de fevereiro. É de responsabilidade do candidato acompanhar as atualizações.
“Estamos muito contentes porque conseguimos abrir 250 novas vagas. Geralmente abrimos um número menor, entre 60 e 100. Isso só foi possível graças a uma parceria com o Governo de Mato Grosso, por meio da Secel-MT. É gratificante poder atender um número maior de alunos, afinal essa é a nossa missão, possibilitar cada vez mais o acesso gratuito ao ensino musical de qualidade”, ressalta Jéssica Gubert, diretora de Desenvolvimento Institucional do Instituto Ciranda.
Em Cuiabá e Rondonópolis são ofertados cursos de violino, viola de arco, violoncelo, contrabaixo acústico, clarineta, flauta transversal, saxofone, oboé, fagote, trompete, trombone/tuba, trompa, percussão e musicalização. Além dos cursos, ainda são disponibilizados gratuitamente uniformes, material didático e, na maioria dos casos, os instrumentos.
“É notória a importância das atividades musicais para a formação plena do ser humano, para o seu desenvolvimento intelectual, social, cultural e artístico. A gente tem como pilar a crença na música como um poderoso instrumento de transformação social. É a filosofia que norteia as ações do Instituto Ciranda”, destaca o maestro Murilo Alves, diretor artístico e presidente da instituição.
Instituto Ciranda
O Instituto Ciranda – Música e Cidadania foi criado em 2003 para desenvolver ações nas áreas da educação e cultura, utilizando a música como ferramenta de cidadania. Atualmente, atende cerca de 800 crianças, adolescentes e jovens de diferentes classes sociais e cidades mato-grossenses. Somente em Cuiabá são cerca de 400 alunos, que têm aulas no centro histórico da capital, na recém-restaurada Casa de Bem-Bem.
Cronograma do processo seletivo:
- Até 26/01 – Inscrições de novos alunos
- 27/01 – Divulgação dos horários e dias das entrevistas (presenciais)
- 30 e 31/01 – Entrevistas em Rondonópolis
- 30 e 31/01 e 01/02 – Entrevistas em Cuiabá
- 02/02 – Divulgação da lista dos alunos aprovados
- 04/03 – Aula inaugural (Cuiabá)
Serviço:
Inscrições de novos alunos do Instituto Ciranda (pólos de Cuiabá e Rondonópolis)
Quando: até 26 de janeiro de 2023
Onde: site do Instituto Ciranda (https://institutociranda.org.br/inscricoes-1/)
Valor: gratuito
Contato do Instituto Ciranda: (65) 3623-1239
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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