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“Integração de forças de Segurança e Defesa Civil é essencial para que o Estado esteja preparado”, diz secretário

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“A integração entre as forças de Segurança Pública e Defesa Civil é essencial para que o Governo de Mato Grosso esteja preparado para possíveis desastres naturais e tecnológicos”, pontuou o secretário Adjunto de Proteção e Defesa Civil, César Brum, sobre o 2º Seminário Mato-grossense sobre Redução do Risco de Desastres, no auditório da Faculdade de Tecnologia (Fatec/Senai-MT), em Cuiabá.

O evento reuniu, na quarta-feira (9) e quinta-feira (10), forças de segurança pública, órgãos nacionais e Defesa Civil Estadual para debater procedimentos e estratégias operacionais de redução e atuação em desastres.

“O seminário foi um verdadeiro sucesso. Pudemos trocar experiências interessantes com grandes nomes nacionais, como Regina Alvará, diretora substituta do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais; e Raffaella Revorêdo, da Defesa Civil de Limoeiro, em Pernambuco. Desta forma, a Defesa Civil de Mato Grosso se torna ainda mais capacitada”, pontua o secretário.

Os dois dias também foram marcados por palestras sobre a logística aplicada em desastres e operações humanitárias, gerenciamento de risco com produtos perigosos, organização das defesas civis estaduais e a integração fundamental de aviação agrícola no combate a incêndios florestais. 

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Por meio da Defesa Civil, o Governo de Mato Grosso conta com quatro aviões agrícolas disponíveis para o combate do fogo em regiões de difícil acesso pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. A lei 14.406/22, sancionada pelo Senado Federal, legaliza a utilização de aviões agrícolas particulares no combate a incêndios em áreas de qualquer tipo de vegetação.

“Essas aeronaves podem e devem ser aplicadas. As instituições de Segurança Pública estão criando essa consciência e articulando para garantir a sua utilização”, destacou o coronel Flávio Gledson Vieira Bezerra, durante o seminário.

Além dos aviões agrícolas, o Governo de Mato Grosso conta com dois aviões Air Tractor AT-802F (CBMMT), quatro helicópteros (Ciopaer), um avião asa alta C210 (Ciopaer), três aviões bimotor modelo Baron (Ciopaer) e três aviões Cheyennes (Ciopaer).

Entrega de Caminhões Pipa

Durante o seminário, a Defesa Civil contemplou os municípios de Mato Grosso com caminhões pipa. Foram beneficiados Aripuanã, Barão de Melgaço, Cáceres, Colniza, Feliz Natal, Juara, Gaúcha do Norte e Poconé. O investimento soma R$ 4,9 milhões.

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“É uma ação do Governo de Estado, por meio do Programa Mais MT, com investimentos de quase R$ 5 milhões, para apoiar os municípios na resposta a incêndios e também em períodos de seca e estiagem”, reforçou o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil, Cesar Viana de Brum.

“A chegada deste caminhão para o município de Colniza é muito importante para nós. Estamos muito contentes hoje, porque é um presente que vem na hora certa. Para comprar com recursos próprios é impossível. Graças a Deus, que o governador Mauro Mendes está fazendo ações não só por Colniza, como por outros municípios”, comemorou o prefeito Milton Amorim.

Texto com supervisão de José Lucas Salvani

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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