MATO GROSSO
Intermat emitiu mais de 24 mil escrituras definitivas em 2024
MATO GROSSO
Resultados do ano demonstram grande aumento na emissão dos títulos definitivos.
O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) já emitiu, este ano, 23.549 títulos urbanos e 822 títulos rurais, totalizando 24.371 escrituras. Ao todo, foram 104.022,20 hectares rurais regularizados.
Os resultados vieram de uma melhora significativa na automatização dos processos das entregas, o que garantiu, o fim da espera de longa data de muitos moradores, contemplados com o documento.
Uma dessas pessoas é a dona Maria Pastora Viana, de 60 anos. Após aguardar 36 anos pela escritura definitiva, ela foi contemplada pelo Governo de Mato Grosso durante a entrega aos moradores de Diamantino, realizada no mês de novembro. “É uma emoção muito grande, estou muito feliz. Meu aniversário foi agora em novembro, e esse foi o presente que eu ganhei”, disse.
Lucineia Ramos de Souza, 46 anos, moradora do bairro Serra Dourada em Cuiabá há 20 anos também está entre os mato-grossenses que tiveram o seu terreno regularizado pelo Governo do Estado. “Estou muito satisfeita. Esse título agora regulariza oficialmente o nosso terreno como propriedade. Isso valoriza ainda mais o nosso terreno e o nosso bairro. Agora podemos comprovar que somos os proprietários, pois antes tínhamos a sensação de estarmos esquecidos”, declarou.
O presidente do Intermat, Francisco Serafim, destacou a importância dos resultados obtidos no ano de 2024.
“Estou muito contente com os resultados. Esses números são resultado do incentivo do Governo de Mato Grosso e do comprometimento dos nossos servidores. Temos um compromisso e estamos buscando, a cada dia, atender com mais eficiência e celeridade às demandas da população”, declarou.
A regularização fundiária em Mato Grosso traz segurança jurídica para os moradores em suas terras, que podem desfrutar do benefício da casa própria através da documentação legítima. Este documento garante liberdade às famílias, assim como os direitos fundamentais, obtenção de crédito e melhoria nas condições de vida.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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