MATO GROSSO
Intermat investe em transformação digital para acelerar escrituras urbanas e rurais
MATO GROSSO
O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) está comprometido em modernizar os serviços oferecidos à população. Com uma série de ações já realizadas, a autarquia está investindo fortemente em transformação digital visando a melhoria do atendimento ao cidadão e em intensificar os processos de Regularização Fundiária Urbana e Rural no Estado de Mato Grosso.
Os projetos de tecnologia integram o Programa de Modernização do Intermat, com diversas fontes de captação de recursos, como é o caso do Fundo Amazônia/BNDES, em que estão sendo executados cerca de R$ 13,5 milhões, sob coordenação da Casa Civil, e em alinhamento ao Programa Terra a Limpo.
O Intermat atua via cooperação técnica, onde a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) orienta e viabiliza os trabalhos, que envolvem, ainda, a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) para soluções, infraestrutura e serviços de TIC. Essa parceria é importante para garantir a melhoria na prestação de serviços ao cidadão, com eficiência e menor custo.
Investimentos na ordem de R$ 10 milhões também visam a implantação de uma arquitetura contemplando o Sistema Corporativo de Gestão Fundiária e pelo menos 20 serviços digitais até o ano de 2025. Isso possibilitará ganhos de produtividade, com maior qualidade e menor gasto, ampliando o potencial de atendimento ao cidadão, que poderá, em qualquer ponto com acesso à internet, e a qualquer hora do dia, acessar a Carta de Serviços do Intermat e ser atendido, via MT Cidadão, sem precisar se deslocar até a sede da autarquia, como acontece atualmente.
As melhorias reduzirão gradativamente a necessidade de atendimento no órgão, uma vez que a população terá acesso aos seus processos em tempo real e na palma da mão.
A transformação digital passa, ainda, pela implantação de um novo modelo de gestão da Base de Dados Fundiários e Cartográficos, que já está possibilitando, por exemplo, a atualização a base cartográfica do Estado para subsidiar o Sistema Estadual de Informações Cartográficas, e a sociedade mato-grossense com dados geográficos e georreferenciados do território de Mato Grosso.
O resultado foi a criação do Portal de Dados Cartográficos, que está pronto para capacitar não apenas as agências governamentais do Estado, mas toda a população com fácil acesso a essas informações.
Em uma segunda fase, o Sistema de Informações Fundiária e Cartográfica contemplará integração com Estados da Amazônia Legal, Incra, municípios e demais órgãos do Governo de Mato Grosso, a exemplo de Segurança Pública, Gestão Ambiental, Agricultura Familiar e Desenvolvimento Regional, que executam políticas públicas correlacionadas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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