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Interventora verifica 19 leitos desocupados em meio a filas de espera

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Gabinete de intervenção identificou que existem leitos desocupados nas unidades de saúde de Cuiabá ao mesmo tempo em que há uma fila de pacientes à espera de vagas. Dados divulgados na tarde desta sexta-feira (17) apontam que há 19 leitos vagos em um dos hospitais da Capital.

Leitos pediátricos desocupados foram verificados no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A transferência de pacientes que aguardavam por uma vaga já teve início na quinta-feira (16).

Gabinete também identificou 6 leitos de UTI pediátrica bloqueados na unidade hospitalar por falta de bombas de infusão. O equipamento está sendo providenciado para a reabertura desses leitos.

Já no antigo Pronto-Socorro de Cuiabá, a quantidade de pacientes internados é 3 vezes menor que a capacidade da unidade. Tem apenas 76 pacientes no hospital com condições de atender 260. Gabinete estuda a possibilidade de reabrir esses leitos.

 

Falta de médicos

Faltam médicos em 37 das 104 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Gabinete afirmou estar agilizando a nomeação dos profissionais aprovados no processo seletivo da Secretaria Municipal de Saúde para atender nessas unidades.

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Vacinação também está suspensa em 12 das 67 salas de vacina na zona urbana e rural de Cuiabá, porque as geladeiras foram recolhidas para a manutenção e não foram devolvidas uma vez que o pagamento com as empresas terceirizadas estão em atraso.

Todas as irregularidades identificadas durante o processo de intervenção serão informadas aos órgãos de controle, nos prazos estabelecidos no Decreto n.º 164 de 14 de março de 2023, que trata da intervenção estadual na saúde do município de Cuiabá.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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