MATO GROSSO
Investimento de R$ 86 milhões do Governo do Estado amplia acesso da população aos projetos de cultura e esportes
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), já investiu cerca de R$ 86 milhões na cultura e no esporte, nos três últimos anos. As ações da pasta buscam democratizar o acesso aos recursos e ampliar o alcance para públicos que antes não conseguiam acessar os editais.
Conforme o secretário da Secel-MT, Alberto Machado, ou Beto Dois a Um, entre 2019 e 2021, a secretaria já lançou editais que contemplaram diversas áreas da cultura. Para o primeiro semestre de 2022, está previsto o lançamento de ao menos três editais.
“A equipe está empenhada para que os recursos cheguem aos 141 municípios, otimizando os recursos disponíveis eplo Estado na área da cultura e do esporte. Avançamos muito no último ano por entender que cada centavo ajuda a incrementar a economia, gerando emprego e renda para a população, ainda mais em um momento de crise como a que nós enfrentamos”.
Recursos do Governo voltados à cultura e à economia criativa contribuíram com a renda da população durante a pandemia
Os últimos editais lançados em 2021 são da economia criativa, um setor em crescimento, mas que também enfrentou dificuldades durante as fases mais críticas da pandemia da Covid-19. Os editais Gaming Up (jogos eletrônicos), Starter (mundo das artes, negócios digitais e criações funcionais) e Cine Motion (curta-metragem, videoclipe, videodança e videoarte) estão em andamento e vão selecionar 84 projetos, que totalizará um investimento de R$ 5,7 milhões.
Outro setor atendido foi o patrimônio histórico e cultural que há mais de 20 anos não tinha uma política pública voltada especificamente para a preservação de bens imóveis. O edital MT Preservar, lançado em setembro de 2021, contemplou 20 projetos de recuperação de bens imóveis tombados em várias regiões de Mato Grosso. Com investimento total de R$ 3 milhões, distribuídos entre municípios da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e do interior do Estado.
Há 20 anos Mato Grosso não tinha uma política pública voltada para a preservação de bens imóveis e patrimônio histórico
Entre os selecionados está o projeto de recuperação de duas casas do conjunto arquitetônico localizado no território indígena Umutina-Balatiponé, em Barra do Bugres, que foram base para a Comissão Rondon, além disso, é o único bem tombado em território indígena em Mato Grosso. As casas – Casa Grande e Escola – foram construídas pela Comissão do Marechal Rondon entre os anos de 1943 e 1945, quando passava pela região para construção de linhas telegráficas.
Após a obra de recuperação parte da Casa Grande será um Museu de História dos Umutina-Balatiponé, Museu de Artes e escritório do cacique da Aldeia Central. O espaço da Escola será utilizado como Central de Distribuição do Projeto Criações Bôloriê (e-commerce de venda de biojoias e artesanatos), Central de Agendamento do Projeto Vivência Umutina-Balatiponé (turismo em terra indígena), Laboratório de Produção das Artesãs, Laboratório para Oficinas Tradicionais e Associação.
Valorização da cultura em comunidades indígenas abre as portas de Mato Grosso para o turismo local e internacional
Conforme Isaac Amajunepá, proponente do projeto, a aprovação da proposta se alinha com as ações da comunidade Umutina-Balatiponé. “É ideal e essencial para alcançar o objetivo da comunidade, que é a restauração das casas tombadas. Representa uma conquista que vai nos dar um suporte muito grande em estrutura para nossos projetos, principalmente para o turismo local e internacional, além disso, agrega valor na história que esse espaço representa para a aldeia e para Mato Grosso”.
A retomada de eventos importantes na cena cultural como o Salão Jovem Arte, também é um marco da atual gestão. Foram investidos R$ 350 mil na execução da 26ª edição do Salão Jovem Arte, realizado de outubro de 2021 a janeiro de 2022, com exposições no Cine Teatro (dedicada à 11 artistas homenageados), Galeria de Artes Lava Pés (artistas selecionados em todas as categorias) e ao Sesc Arsenal (fotografia). A 26ª edição do Salão Jovem Arte contou com trabalhos de 63 artistas e coletivos selecionados.
Retomada dos eventos presenciais contou com a realização do 26º Salão Jovem Arte
Mais investimentos em 2022
Em breve serão lançados novos editais. Para a Cultura estão previstos o lançamento do edital Vivências, de R$ 10 milhões, destinado as mais variadas manifestações culturais. Também deve ser publicado um edital de fomento às bibliotecas de Mato Grosso, de R$ 3 milhões. E ainda, um edital de literatura, o Estevão de Mendonça que foi ampliado.
Já no Esporte, o Olimpus deve ser ampliado para mais de R$ 6 milhões. A nova proposta está em processo de aprovação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A previsão é atender até 95 treinadores e até 600 atletas. “É um crescimento muito significativo em comparação com o ano de 2021, onde conseguimos atender 28 técnicos e 151 atletas”, ressalta o secretário.
Na área de esportes, o projeto Olimpus deve ser ampliado e contará com R$ 6 milhões


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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