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Investimentos do Governo de MT ajudaram a equipar prefeituras e melhorar estradas

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Para ajudar os municípios a desenvolverem ações na área de infraestrutura, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, entregou 442 máquinas para Prefeituras, Consórcios e Associações nos últimos dois anos. É um investimento de R$ 256,8 milhões que beneficia diretamente a população dos municípios.

Foram distribuídas 76 escavadeiras, 227 motoniveladoras, 94 pás-carregadeiras e 45 rolos compactadores. As máquinas ajudam os municípios nas ações de conservação das rodovias não-pavimentadas, e também a levar asfalto para as áreas urbanas.

De acordo com a lei que instituiu o Fethab, os municípios são responsáveis pela manutenção das rodovias sem asfalto e das pontes de madeira. As máquinas entregues auxiliam as prefeituras a realizar esse trabalho, sendo importante para carregar materiais escavações e terraplanagens.

A prefeita de São Félix do Araguaia explicou a importância de receber os equipamentos. “Nossa região tinha dificuldade para cuidar das estradas não pavimentadas. Agora as prefeituras têm uma mão para cuidar, cada vez mais, dos municípios, e os consórcios cuidarem das rodovias estaduais”, disse durante a primeira entrega de máquinas, em 2021.

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Durante o período de chuvas, as máquinas têm a função de garantir o trânsito nas rodovias sem asfalto, como explicou o prefeito de Alto Paraguai, Adair José.

“O período de chuva danifica muito as estradas rurais. Essa parceria ajuda os municípios, para poder dar trafegabilidade para as estradas, ajudar o escoamento da produção e dar qualidade de vida para as pessoas”, afirmou.

Já o prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes, destacou que a ação do governo demonstra sensibilidade com os municípios. Ele lembrou que sua cidade tem três mil quilômetros de estradas vicinais. “Isso exige do aparato público uma presença quase em tempo real. Eu fico satisfeito com essa atenção que o Governo do Estado tem dado”, disse.

“É muito importante esse olhar do governo com os pequenos municípios, um governo que olha para todas as áreas”, completou o prefeito de Paranatinga, Marquinhos do Dedé.

Já os rolos compactadores entregues pelo Estado são utilizados justamente para compactar o solo e preparar o terreno para receber a camada de asfalto. O prefeito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira de Souza, afirmou que eles serão importantes para pavimentação urbana. “Nós temos um programa em que estamos prestigiando todos os bairros de Peixoto, aplicando ano a ano uma quantidade.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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