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Investimentos em infraestrutura turística vão projetar Mato Grosso e dar mais opções de lazer para população

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MATO GROSSO

Mato Grosso tem recebido importantes investimentos em infraestrutura turística como parte das ações estratégicas do Governo do Estado para fomentar o setor, fortalecendo o turismo e promovendo as belezas naturais.

Na Capital, Cuiabá, por exemplo, o Governo de Mato Grosso constrói o maior parque multieventos da América Latina. São mais de três milhões de metros quadrados que abrigarão autódromo, kartódromo, museu, pistas de motocross, skate, ciclismo, bicicross, caminhada, um lago para práticas esportivas, um parque, viveiro, espaço para shows e eventos e outras instalações, que contarão com o suporte de um estacionamento com capacidade para 12 mil automóveis.

Lançada em novembro de 2021, a construção do parque corre dentro do cronograma do Governo e já conta com mais de 90% das obras de terraplenagem executadas. As obras de pavimentação também já estão com 50% de execução e as drenagens já foram 70% realizadas.

Próximo dali, a turística cidade de Chapada dos Guimarães (a 70 km de Cuiabá) recebeu, no último mês de dezembro, a reforma da Praça Dom Wunibaldo e a construção da rua coberta Quinco Caldas, que já se tornaram pontos de visitação na cidade.

Ponto histórico na cidade, a praça foi revitalizada. O local teve o piso trocado e ganhou um playground para as crianças, além de um estacionamento para bicicletas. A fonte do local também foi revitalizada. Já a Rua Quinco Caldas recebeu uma cobertura metálica, inspirada na Igreja da Sé de Santana, localizada na Praça Dom Wunibaldo.

“Ver essa praça reformada é uma alegria para nós, moradores daqui, e também para os visitantes de fora, que vêm nos finais de semana. A reforma trouxe muita sombra, criou um ambiente para que a gente fique bem à vontade, potencializou o comércio local e estamos muito satisfeitos com esse novo espaço”, avaliou o aposentado Luciano Barros, morador de Chapada dos Guimarães há cerca de 20 anos.

Na região Sul do Estado, no município de Jaciara (145 km da Capital), bastante procurado pelas cachoeiras e esportes radicais, os moradores da cidade também puderam contar com um novo cartão-postal: um mirante de vidro. Este foi o primeiro mirante do tipo inaugurado em todo o Estado.

Conforme a prefeita do município, Andréia Wagner, além de fomentar o turismo na região, a obra também é uma importante opção de lazer para a população da própria cidade.

“O mirante já é uma referência para o nosso turismo, mas também é um local para os nossos moradores frequentarem e apreciarem as nossas belezas naturais. A qualificação urbana é uma necessidade e um passo importante para os municípios. Precisávamos de um lugar como esse”, afirmou.

Para o governador Mauro Mendes, além de contribuir com o desenvolvimento econômico e social, por meio da geração de emprego e renda, o investimento em infraestrutura turística reflete a valorização à cultura e à diversidade regional, e proporciona mais qualidade de vida urbana aos mato-grossenses.

“Eu sempre falo que uma cidade só vai ser boa para o turista se antes ela for boa para o cidadão que vive nela. Sendo boa para os moradores e para os mato-grossenses, com certeza ela também será boa para os cidadãos de outros estados e países. Por isso, trabalhamos muito não somente para atrair os olhares de fora, mas também atrair a própria população mato-grossense, para que a nossa gente também possa desfrutar das belezas da nossa terra”, pontuou o governador.
Projeto da Orla de Santo Antônio de Leverger

O Governo também tem investido na construção de orlas e píers nos municípios de Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Luciara e São Félix do Araguaia com objetivo de fomentar novos pontos de visitação nos municípios.

Os municípios, que fazem parte do Pantanal mato-grossense, ganharão espaços adequados para atender os moradores e visitantes. Os locais vão contar com playground, calçadões, estacionamento e quiosques às margens do rio, que, aliados às belezas naturais do Estado, serão pontos de contemplação da natureza.

“O governo tem investido em várias frentes e o setor do turismo também tem sido contemplado com obras importantes, como essas orlas e novas praças. O objetivo é estimular a circulação de visitantes, inclusive de moradores do próprio estado, e impulsionar a economia local”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, ressaltou que os investimentos em obras de asfaltamento e recuperação de asfalto, trocas de pontes de madeiras por pontes de concreto e implantação de bueiros visam melhorar a trafegabilidade pelas estradas e facilitar o acesso da população e visitantes aos pontos turísticos.

“Com melhores rodovias, orlas e praças, infraestrutura turística de um modo geral, ganham não apenas os visitantes, mas a população local também recebe um novo espaço de convivência, que vai ter toda a estrutura necessária para os momentos de lazer”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.
Outros investimentos perpassam a segurança dos turistas, com a distribuição de lâmpadas de LED para os municípios, por meio do programa MT Iluminado, e distribuição de câmeras de videomonitoramento do programa Vigia Mais MT. Até o momento, mais de 218 mil lâmpadas de LED e 7.343 câmeras já foram instaladas em todo o Estado.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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