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Janaina vê descaso da União e defende estadualização de parque

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deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que o Governo Federal trata com “descaso” a preservação e reparos do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. A região do Portão do Inferno, na rodovia MT-251, tem sofrido com recorrente queda de bloco ameaçando a segurança dos motoristas.

 

Na terça-feira (26), a via teve que ser totalmente interditada por causa das chuvas. Hoje, o trânsito funciona no esquema pare e siga, em apenas uma pista.

 

“Tem um descaso muito grande por parte do Governo Federal. O fato é que não é prioridade para eles, por isso essa disputa com relação a estadualização. Penso que o governo federal já tem tanta coisa para administrar que acaba que o Parque de Chapada não é prioridade”, disse ao MidiaNews.

 

O parque nacional, onde está localizado o Portão do Inferno e outros pontos turísticos, é administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão federal.

Por meio de nota, o instituto afirmou que aguarda um projeto de intervenção do Governo do Estado e que a análise do documento será feita em “alta prioridade”. Isso porque, apesar de o parque ser estadual, a rodovia é de responsabilidade do Estado.

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Para Janaina,  a solução definitiva é a estadualização do parque.

 

“Seria muito mais fácil se estivesse na responsabilidade do Governo do Estado, que é quem nesse momento está fazendo todas as obras que precisam ser feitas para tentar conter esses desmoronamentos que estão acontecendo” disse.

 

Medidas emergenciais

 

O Governo de Mato Grosso, por meio da Sinfra (Secretaria de Infraestrutura), afirmou que vai instalar uma cortina de contenção no local para evitar acidentes.

 

Por meio de nota, a Sinfra ainda disse que uma empresa esta sendo contratada para fazer o projeto de engenharia para a construção de um túnel nas imediações.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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