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Jayme chama manifestantes de “lunáticos” e manda aceitarem resultado das urnas

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DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT

O senador Jayme Campos (União Brasil) classificou a atitude tomada por alguns manifestantes, durante esses mais de 30 dias de protestos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à eleição presidencial, como típica de “lunáticos”. Ele ainda aconselhou que as pessoas aceitem o resultado das urnas.

“Ontem, mesmo, em Rondônia, teve um ‘tropec’ e infelizmente o motorista perdeu a cabeça e derrubou barraca, passou por cima de uma pessoa, porque o caminhão dele foi apedrejado. O pessoal está ficando meio lunático. Eu acho que as pessoas tem que entender que a eleição acabou, tanto é que está sendo feita uma transição tranquila. Agora, é direito do cidadão”, declarou, em entrevista nessa quinta-feira (1º).

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Os protestos começaram no dia 30 de outubro, logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar a vitória do petista sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Inconformados com a derrota, bolsonaristas trancaram diversos trechos de rodovias em Mato Grosso e outros 10 estados.

 

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Alguns dias depois, os manifestantes – que passaram a se intitular “patriotas” – começaram a acampar na frente de quartéis do Exército, onde já pediram intervenção federal, militar e, agora, “S.O.S Forças Armadas”.

 

Os atos de violência e obstrução de rodovias têm sido combatidos pelas Forças de Segurança do Estado. Apesar das constantes ações de repressão, cenas de violência foram protagonizadas no estado.

 

Jayme, na entrevista, chegou a lembrar do episódio em que uma criança foi impedida de ser levada para o hospital, onde passaria por uma cirurgia no olho, por conta das manifestações.

“Mato Grosso esses dias teve um fato muito ruim. Um cidadão com facão na mão dizendo que um menino que precisava fazer cirurgia nos olhos não iria passar pela manifestação. Isso não é democracia. Como você vai trancar uma ambulância, impossibilitar um menino de fazer uma cirurgia? A manifestação é livre, democrática e saudável para o regime democrático, desde que respeite o direito de ir e vir”, defendeu.

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“Só o tempo conseguirá apaziguar os ânimos e as pessoas aceitarem os resultados. Nesse momento precisamos de paciência e união, para não descambarmos para um lado que não é o correto. Agora, tem fake news. Que vai ter invasão de terra, desabastecimento, que aqui irá virar Venezuela, dizem que o exército vai assumir. Não vai ter nada. A transição está sendo feita. Estão sendo escolhidos os ministros. Eu confesso para você que, em Brasília, eu não vejo manifestação”, concluiu.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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