MATO GROSSO
Jogos das Escolas Estaduais Militares vão reunir 1.817 estudantes em seis modalidades
MATO GROSSO
A etapa de confirmação das equipes é coordenada pela gestão de cada escola. As modalidades disputadas serão baquete, futsal, vôlei, handebol, pega-ladrão e xadrez, divididas em grupos pelos ginásios esportivos do Quilombo, Lixeira, Dom Aquino, Verdinho, e as quadras da Escola Presidente Médici e do SESC. A abertura oficial será no Ginásio Poliesportivo Aecim Tocantins.
“Por meio de parceria entre a Seduc e a Secel, os estudantes serão alojados em espaços adequados nas escolas Tiradentes e Dom Pedro II de Cuiabá e, também, na Escola Tiradentes de Várzea Grande”, explica o coronel PM André Avelino Neto, da Coordenadoria de Escolas Militares da Seduc.
A expectativa, segundo o coordenador, é receber cerca de 1.817 atletas e dirigentes. “Daremos todo o apoio logístico, como hospedagem, alimentação e transporte aos participantes, por meio de parceria entre a Seduc e Secel. Sem contar que queremos a participação, de alguma forma, da torcida de todos os 18 mil estudantes das escolas militares e os demais das 641 escolas regulares, sobretudo os estudantes de Cuiabá e de Várzea Grande. Vamos lotar os ginásios”.
O coronel explica que o evento tem como meta promover a integração e o protagonismo estudantil entre os jovens, proporcionando uma competição saudável e fortalecendo os laços entre as escolas participantes. “A expectativa é de que as disputas sejam emocionantes e atraiam um grande número de espectadores durante os dias de competições”.
O estudante Saymon Lopes Georg, 16 Anos, do 2 Ano do Ensino Médio na Escola Estadual Militar Tiradentes, de Nova Mutum, é o presidente do Grêmio Estudantil ‘Geração Acadêmica Consciente’ e um dos incentivadores do evento. “Vou participar com o nosso time de basquete sub-17 e tenho divulgado muito, pois, além de incentivar a prática esportiva, o evento fortalece valores como trabalho em equipe, espírito esportivo e respeito mútuo”, disse.
Para o estudante, só em divulgar o nome da sua escola entre os demais colegas de Mato Grosso, já é uma grande realização. “Tenho orgulho em fazer parte da instituição e isso me honra muito”.
Quem também está levando o evento muito a sério é a estudante Ana Vitória Reversi Nascimento, 16 anos, do 2º Ano. Participante do grêmio junto com o colega Saymon, onde atua como secretária de Saúde e Meio Ambiente, é também uma incentivadora dos jogos. “Vou participar com a nossa equipe de Futsal Sub-17 e vamos conquistar medalhas. Afinal, já carrego vitória até em meu nome”, brinca. Segundo ela, “será uma oportunidade de conhecer pessoas e a cultura de outras regiões de Mato Grosso”.
Coronel Neto conta que os vencedores receberão medalhas e troféus, mas, o mais importante é a troca de experiências e o fortalecimento dos vínculos entre os estudantes das escolas militares. “Essa é uma ação que contribui para a formação integral destes jovens, promovendo valores essenciais para sua vida pessoal, educacional e profissional no futuro”, finaliza.
A competição é realizada por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.¿
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS5 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS2 dias atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar
-
ARTIGOS5 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS1 dia atrás
Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações